O suplente do vereador Marcos Tabosa (PDT), Roberto Mateus, afirmou ao Jornal Midiamax que pretende assumir a vaga do parlamentar caso ele deixe a sigla na . Tabosa admite que fez o anúncio de saída após não conseguir a presidência municipal do partido e disse nesta terça-feira (25) que vai consultar o TRE-MS (Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso do Sul) para poder mudar de partido sem perder o cargo.

O vereador afirmou que não deixará a sigla sem antes consultar o TRE. “Minha decisão de deixar o PDT é irreversível. Só não saio se a Justiça não permitir. Agora, se o suplente quer tentar a minha vaga, ele pode tentar”, disse Tabosa. Por outro lado, Roberto afirma que não há briga no partido.

“Assim que Marcelo Panella assumiu a presidência do partido aqui no estado, que foi no mês de abril deste ano, ele fez questão de conversar com vereador Tabosa e comigo que sou suplente do PDT aqui em Campo Grande. As portas do partido continuaram abertas para todos que quisessem contribuir de alguma forma”, disse.

Roberto diz que a intransigência sobre decisões partidárias seria do vereador. “Eu ouvi e vi por diversas vezes o Panella se referindo ou tentando incluir o vereador Marcos Tabosa na reconstrução do partido e ele não dava nenhum tipo de abertura para a aproximação. Inclusive nesta última semana, ele foi convidado pelo Panella para compor a executiva municipal e não aceitou, porque só aceitaria se fosse a presidência do PDT Campo Grande”.

Tabosa admite que não gostou do deputado Lucas de Lima ser cogitado para assumir a presidência. E mesmo a definição devendo acontecer somente após o 2º turno das eleições, Tabosa já anunciou a saída da sigla.

“Quem não quis aproximação com a nova executiva do partido foi o próprio Marcos Tabosa, que por diversas vezes faltou com muito respeito ao partido na Câmara Municipal, chegou a dizer que o partido iria apoiar o ao governo do estado. Antes mesmo do partido fazer a declaração de apoio a candidatura de a governador, o vereador Tabosa já havia declarado apoio a André Puccinelli. Qual a intenção disso? Quem está sendo desrespeitoso com quem? Quem faz o que quer sem ouvir os militantes?”, questiona Roberto.