Candidata do União Brasil ao Governo do Estado, Rose Modesto começou rodada de perguntas questionando Adonis Marcos (Psol) sobre planos de governo na área da segurança pública. O tema da pergunta foi definido em sorteio . 

Ao perguntar, Rose apontou que, apesar do serviço da polícia, Mato Grosso do Sul é cercado por fronteira seca, o que facilita o tráfico de drogas. Também, apontou que o Estado é o terceiro que mais mata mulheres em todo o Brasil, sendo que Campo Grande tem a maior taxa de estupro do Pais. “Sabendo que é uma área muito importante, qual sua proposta para essa área?”, disse. 

Em resposta cronometrada de dois minutos, Adonis Marcos pontuou a necessidade em ter uma polícia inteligente, qualificada e que tenha mais aparatos tecnológicos. “Não dá para combater o crime organizado com práticas do passado. É preciso investir em monitoramento na fronteira e cuidar das pessoas”, declarou. 

Sobre a política de segurança para as mulheres, Adonis apresentou proposta de criar delegacia de atendimento à mulher nos 79 municípios, com atendimento 24 horas. “Sobre feminicídio, nosso Estado tem mulheres assediadas a todo momento, o pior é na área rural onde essas mulheres são mais atacadas e não conseguem chegar a atendimento delegacia”, pontuou. 

O candidato finalizou propondo colocar câmeras nos coletes e viaturas. “Para que nossas polícias também tenham direito do contraditório, É preciso acabar com a ideia da polícia que batia como na época da ditadura”, finalizou.

Na réplica, Rose lembrou do trabalho que desenvolveu como vereadora, deputada e vice-governadora para auxiliar nas políticas de segurança pública. “Ajudei a instituir o botão do pânico para mulheres que precisavam de algo a mais para se defender. Como governadora vou aumentar o efetivo da polícia, dar estrutura melhor, qualificar policiais e trazer mais casa da mulher brasileira para o Estado, a segunda em Dourados”.

Adonis finalizou em tréplica falando sobre valorização dos trabalhadores da segurança pública e até acenou ao direitos de todos os cidadãos em ter arma de fogo, inclusive, os indígenas.