No entanto, Rose nega qualquer anúncio antes da coletiva, apenas esta, já confirmada. “Vou dar uma coletiva na próxima semana comunicando se saio do PSDB, qual partido poderia ir e se sou ou não candidata a governadora”, pontuou.

Nos bastidores, já rolam até mesmo croquis do evento, cheios de bandeiras de Mato Grosso do Sul, como as ostentadas em camisetas nesse final de semana pela senadora Soraya Thronicke, presidente estadual do União Brasil, assim como adesivos na cor rosa, com os dizeres “#ÉELA”, indicando que o partido já está trabalhando com a candidatura da parlamentar tucana com a equipe de marketing.

Janela partidária

Mas tanto mistério tem um motivo prático: a janela partidária. De acordo com o calendário eleitoral de 2022, apenas em março, um mês após retomada as atividades no Congresso, tem início o prazo em que deputados podem trocar de partido sem sofrerem sanções para disputar as eleições em outubro. Parlamentares poderão sair de seus respectivos partidos entre 3 de março e 1º de abril para se reacomodar em siglas.

Escolha

No ano passado, a deputada confirmou que não pretenderia disputar pelo PSDB as eleições de 2022 ao governo de Mato Grosso do Sul. Com Eduardo Riedel em agendas pelo Estado ao lado do governador e em reuniões com lideranças, Rose declarou saber que ‘a definição já existe há muito tempo’. 

“Riedel já foi confirmado pelo partido desde o ano passado, por isso nem cogitei colocar o nome”. Na ocasião, deputada declarou que ia decidir se deixaria a sigla e que poderia apostar as fichas ao governo com o bom resultado nas urnas que teve em Campo Grande, maior colégio eleitoral do Estado, podendo se tornar concorrente dos tucanos.