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Cotidiano

Quilombos urbanos são moradia para 28% dos quilombolas de MS

Maior parte dos quilombolas de MS vive na comunidade Tia Eva
Priscilla Peres -
Monumentos
Igreja São Benedito, da Comunidade Quilombola Tia Eva. (Divulgação, FCMS)

tem 2,5 mil pessoas quilombolas e o Estado se destaca como o segundo com maior percentual de moradores em quilombos urbanos, representando 28,20% dessa parcela da população.

No Estado, 63% da população quilombola mora na área urbana e 36% na área rural. Entre as características, estão a alta escolaridade e faixa etária. Conforme dados do , as pessoas quilombolas em situação rural apresentam, em seu conjunto, uma pirâmide etária mais jovem e indicando uma queda de fecundidade nos últimos 15 anos.

A divisão de gênero também tem características. Homens são maioria na área rural e mulheres na área urbana. Independentemente da situação urbana ou rural, as mulheres quilombolas apresentam taxas de analfabetismo inferiores às dos homens quilombolas.

Onde estão

Em Mato Grosso do Sul, a maior parte das 2.572 pessoas que pertencem a comunidades quilombolas vive na Comunidade Tia Eva, em . Este é um dos dados divulgados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) em mais uma etapa do Censo 2022.

Em Campo Grande, está a maior concentração, com 735 quilombolas. A capital é seguida por Corumbá, com 371 quilombolas, e por Jaraguari (285). vem atrás, com 253 quilombolas, seguida por Rio Brilhante (227), Corguinho (139).

Terras quilombolas

O monitoramento revela que 75% dos povos quilombolas vivem em territórios oficialmente delimitados, enquanto 24,62% residem em áreas não quilombolas. Aproximadamente 55,48% dos quilombolas vivem fora dos territórios quilombolas delimitados, enquanto 44,52% residem em áreas demarcadas.

Foram registrados 538 domicílios em territórios quilombolas oficialmente delimitados, com uma média de 2,82 moradores por residência.

No ranking nacional das maiores comunidades quilombolas, Mato Grosso do Sul ocupa a 24ª posição. Das 1,3 milhão de pessoas pertencentes à comunidade quilombola no , aproximadamente 24,7% têm entre 15 e 29 anos, sendo este o grupo etário predominante nessa população.

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