O Diretório Estadual do PDT-MS (Partido Democrático Trabalhista) informou à (Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso do Sul) que permanecerá na coligação majoritária Trabalhando Por Um Novo Futuro II, para os cargos de governador, vice-governador e senador.

A comunicação, datada do último dia 24, consta em ação na qual o Diretório Nacional do PDT contesta a integração da legenda em MS na coligação Trabalhando Por Um Novo Futuro II, que aglutina os partidos PDT, Federação Cidadania, REPUBLICANOS, PL, PSB, PP em apoio à candidatura de Tereza Cristina (PP) ao Senado.

A participação do PDT-MS nessa coligação tornou-se alvo de contestação porque, conforme os autos, teria havido deliberação expressa na reunião extraordinária da comissão executiva nacional de que o PDT não compusesse nenhuma coligação para o cargo de Senador e seus respectivos suplentes.

Com isso, o presidente nacional da legenda, Carlos Lupi, solicitou à Justiça Eleitoral no estado, no último dia 23, a retirada da sigla do partido do registro de candidatura de Tereza Cristina (PP) ao Senado.

Na ocasião, para dar seguimento ao julgamento, o juiz eleitoral Juliano Tannus, relator da ação, pontuou que “não cabe à examinar os critérios internos pelos quais os partidos e coligações escolhem os candidatos que irão disputar as eleições” e que, conforme orientação do TST (Tribunal Superior Eleitoral), “não é possível a formação de coligação majoritária para o cargo de senador distinta da formada para o de governador.

Assim, o magistrado concedeu prazo de 24h para que o PDT-MS informasse se permanece ou não na coligação majoritária Trabalhando Por Um Novo Futuro II, para os cargos de governador, vice-governador e senador.

A resposta assinada pelo advogado Flávio Pereira Rômulo, no entanto, apenas destaca o posicionamento do PDT-MS de permanecer na coligação. “O Diretório Estadual do Partido Democrático Trabalhista no estado de Mato Grosso do Sul, vem (…) informar ao Juízo que permanece na coligação majoritária Trabalhando Por Um Novo Futuro II, para os cargos de governador, vice-governador e senador (e seus suplentes)”.

Entenda

Ofício enviado pelo presidente nacional do PDT, Carlos Lupo, explica que o nome do PDT não deve ser usado na campanha de Tereza Cristina, mesmo que o partido integre a coligação do PSDB em Mato Grosso do Sul. O pedido é reiterado em documento da defesa do partido em Mato Grosso do Sul.

Consta do Drap (Demonstrativo de Regularidade de Atos Partidários), apresentado pela coligação Trabalhando Por Um Novo Futuro II, integrada pelos partidos/ federações: “PDT, Federação PSDB Cidadania, REPUBLICANOS, PL, PSB, PP” o apoio do PDT à Tereza.

“Muito embora o PDT integre a coligação majoritária que disputam o cargo de Governador e Vice-Governador, houve uma deliberação expressa na reunião extraordinária da comissão executiva de que o PDT ‘não comporá nenhuma coligação para o cargo de Senador e seus respectivos suplentes'”.