O anúncio do deputado estadual eleito Pedro Caravina (PSDB) para comandar a Segov (Secretaria de Estado de Governo e Gestão Estratégica) na gestão do governador eleito Eduardo Riedel (PSDB) vai levar a uma “dança das cadeiras” em duas casas legislativas de Mato Grosso do Sul. A movimentação deve ser apenas em fevereiro de 2023, quando os parlamentares voltam do recesso.

O primeiro suplente de Caravina é o vereador de Campo Grande João César Matogrosso (PSDB). Ele teve 11.650 votos no pleito deste ano.

Com a saída de Mattogrosso da Câmara da Capital, quem assume a cadeira é Ademir Santana (PSDB). Ele já tinha ocupado a vaga durante a passagem do atual vereador pela Secic (Secretaria de Estado de Cidadania e Cultura).

Formação do secretariado

Os nomes anunciados por Riedel em coletiva de imprensa no gabinete de transição foram: Pedro Caravina na Segov; Antonio Carlos Videira, que permanece na Sejusp (Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública); Maurício Simões Corrêa na SES (Secretaria de Estado de Saúde); Jaime Verruck na Semadesc (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação); e Carlos Eduardo Girão na CGE (Controladoria-Geral do Estado).

A primeira “leva” de secretários foi anunciada pelo governador eleito no último dia 13 de dezembro. Na ocasião, Riedel confirmou que Eduardo Rocha (MDB) será secretário da Casa Civil e Flávio César Mendes de Oliveira, que já atuou como secretário adjunto da Segov-MS, será titular da Sefaz (Secretaria de Estado de Fazenda).

Também foram anunciados Ana Carolina Nardes, que será mantida na SAD (Secretaria de Estado de Administração); Ana Carolina Ali Garcia permanece na PGE (Procuradoria-Geral do Estado); e Hélio Peluffo, que deixa a prefeitura de Ponta Porã para assumir Infraestrutura e Logística.

Riedel adiantou que até o fim desta semana deve anunciar os nomes para SED (Secretaria de Estado de Educação), Setescc (Secretaria de Estado de Turismo, Esporte, Cultura e Cidadania) e Sedhas (Secretaria de Estado de Direitos Humanos e Assistência Social), além do EPE (Escritório de Parcerias Estratégicas).