Humilde e discreto: deputados de MS prestam homenagem a Cabo Almi um ano após sua morte

Cabo Almi morreu em 24 de maio de 2021, vítima da Covid-19

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Amarildo Cruz segura camiseta em memória a Cabo Almi
Amarildo Cruz segura camiseta em memória a Cabo Almi – Reprodução

Um ano da morte do deputado Cabo Almi (PT), os deputados estaduais de Mato Grosso do Sul prestaram homenagens durante sessão nesta terça-feira (24) e fizeram um minuto de silêncio em memória ao político que é bastante lembrado pela forma humilde em que viveu seus 58 anos. Ele morreu após ser contaminado pela Covid-19.

Suplente de Almi, Amarildo Cruz (PT) usou a tribuna e estendeu uma camiseta com o rosto do político, com as falas: Cabo Almi vive!

Cruz relembrou como era o amigo. “Generoso, humilde, simples, sempre exaltava sua história. Ele saía pela rua, conversava com os mais simples e era querido na região do bairro Nashville, onde morava”.

Presidente da Alems (Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul), Paulo Corrêa (PSDB), disse que Almi era um homem muito preparado dentro da sua simplicidade. “Sempre tratou todo mundo de forma gentil, nunca o vi alterar a voz com ninguém. A gente via ele defender as bandeiras com afinco e sempre a favor dos mais humildes”.

Pedro Kemp (PT) afirmou que a morte do correligionário foi uma grande perda para o partido, ao parlamento, famílias e amigos. “Ele foi exemplo de militante para o PT, uma pessoa humilde, simples, que fazia sua militância onde morava e era muito querido por ser pessoa prestativa”.

Humilde e discreto

Na visão de Paulo Duarte (PSB), Almi era humilde e discreto. “Ele nunca precisou gritar ou xingar ninguém, as pessoas querem ganhar no grito, na violência, mas ele não era assim. A reverência maior é citar a característica principal dele, que era a humildade e discrição, algo tão raro nos dias de hoje”.

Rinaldo Modesto (Podemos) comentou que a extensão do gabinete do Cabo Almi, era a casa dele. “Foi um dos únicos políticos do Estado e do Brasil que fez efetivamente da sua casa uma extensão do seu gabinete, sempre solícito aos mais vulneráveis”.

Irmão de farda

Coronel David (PL) lembrou de uma vez em que atendeu Almi no Comando Geral da Polícia Militar. “Me marcou um dia em que ele foi me visitar. O encontrei sentado na sala de espera com toda sua humildade, conversando com os policiais e isso me marcou, porque não é característica que vemos nos homens públicos com mandato”.

Zé Teixeira (PSDB) também prestou sua homenagem ao dizer que o político permanece vivo no coração de quem conviveu com ele. “A falta que ele faz já justifica a sua lembrança e amizade. Saudade por termos divergências de ideias e posição política, mas sempre que me posicionei aqui, ele sempre saiu em minha defesa, sempre teve grande relação de amizade entre nós”.

Político extraordinário

Conforme Renato Câmara (MDB), Cabo Almi foi um político extraordinário. “Ele tinha conexão com suas bases, ele veio de uma família humilde, nunca perdeu suas raízes, sempre teve direcionamento focado de onde iniciou e continuou até seu último dia, defendendo essa comunidade”.

Por fim, Barbosinha (PP) afirmou que o petista tinha imensa capacidade de expor ideias contrárias ao pensamentos dos outros. “Sempre num nível alto. Vai-se o homem, mas fica o legado”.

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