O Presidente da Câmara Municipal de Campo Grande, Carlos Augusto Borges, o Carlão, do PSB, comentou sobre as vitórias de Eduardo Riedel (PSDB) ao governo de Mato Grosso do Sul e de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) à presidência da república.
Sobre Eduardo Riedel, Carlão acredita que o tucano vai fazer uma ótima administração por ter experiência. O presidente da Câmara ressalta que não tem dúvidas que população fez a melhor escolha para o Estado.
“Com certeza temos a confiança de que Eduardo Riedel por sua experiência como secretário do atual governo fará uma ótima administração. Existe sim a necessidade de melhorias em inúmeras pautas, como por exemplo a saúde, habitação, infraestrutura, desenvolvimento, emprego e lutar contra desigualdade social para fazer um governo ainda melhor. Não podíamos retroceder na administração do Mato Grosso do Sul, com alguém que teria que aprender a fazer gestão pública. Como presidente da Câmara Municipal da Capital tenho a obrigação de fazer parcerias com o novo governador eleito estreitando também relacionamento com a prefeita Adriane Lopes pelo bem de Campo Grande. Com harmonia entre os Poderes e independência em favor dos interesses da população”, disse Carlão.
O presidente da Câmara também fez questão de destacar que a maioria dos vereadores apoiou a candidatura de Riedel no segundo turno, com sua liderança ativa na campanha.
“Nós, vereadores, temos a responsabilidade com o povo campo-grandense de fundamentalmente ajudar nossa população”, disse.
Em relação à vitória de Lula, Carlão falou que é preciso respeitar a vontade da maioria do povo brasileiro, destacando a necessidade da paz voltar a reinar no país.
“É tempo de retomarmos a paz no país, com respeito aos poderes, buscar a melhoria da desigualdade social. Porque os ricos estão cada vez mais ricos e os pobres cada vez mais pobres. Diminuir as diferenças, melhorar a habitação, saúde, educação, oportunidades aos mais humildes ingressar nas universidades. Investir nas pessoas, na paz no campo, respeitar o direito à propriedade, os direitos constitucionais e a necessidade do cumprimento dos deveres. Desejo sucesso ao Lula eleito pela terceira vez presidente da República”, afirmou Carlão.
Vitória de Eduardo Riedel
Eduardo Riedel foi eleito governador de Mato Grosso do Sul com 56,90% dos votos. O candidato apoiado pelo governador Reinaldo Azambuja (PSDB) disputou neste domingo (30) vaga pela cadeira do governo sul-mato-grossense com o deputado estadual Capitão Contar (PRTB).
Riedel foi considerado matematicamente eleito por volta das 17h20. Ao final da contagem dos votos, o candidato teve 808.210 votos e Capitão Contar, 612.113 votos, ou seja, 43,10%. Foram 1.547.610 votos ao todo, com 1.420.323 válidos, 88.228, ou seja, 5,70% dos votos foram nulos e 39.059, 2,52%, em branco.
No primeiro turno, o candidato do PRTB ficou na liderança após a apuração dos resultados, com 26,71% dos votos válidos. Já Eduardo Riedel (PSDB) obteve 25,16% dos votos.
O tucano virou o jogo, fato historicamente raro no Brasil. Riedel conseguiu o resultado intensificando caminhadas de campanha neste 2º turno, quando visitou cidades do interior do Estado e foi aos principais debates eleitorais de Mato Grosso do Sul e sabatinas.
Contar decidiu ir somente no último debate, confiante nos resultados de pesquisa que o apontavam na liderança pela corrida ao Governo do Estado. Contar teve, ainda, apoio dos candidatos André Puccinelli (MDB) e Rose Modesto (União Brasil).
Lula volta a ser Presidente do Brasil
O ex-presidente da República e candidato do PT, Luiz Inácio Lula da Silva, foi eleito mais uma vez para o cargo com 50,83% dos votos válidos. A apuração estava em 98,81% neste domingo, após quase três horas de contagem, quando foi confirmado resultado.
Candidato à reeleição, o presidente Jair Bolsonaro (PL) teve 49,17%. Pernambucano de Garanhuns, Lula conquistou o terceiro mandato nas urnas exatamente 20 anos após ser eleito pela primeira vez.
O vice-presidente eleito é o ex-governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSB). A coligação da dupla, “Brasil da Esperança”, é composta pela Federação Brasil de Esperança (PT, PCdoB e PV), PSB, Federação PSOL-Rede, Avante, Agir e Pros.
