Câmara de Nova Alvorada do Sul aprova afastamento de vereadora por 90 dias

Vereadora foi afastada por quebra de decoro parlamentar e deverá ficar três meses longe do serviços da Casa de Leis

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Foto: Divulgação/Facebook

A Câmara Municipal de Nova Alvorada do Sul aprovou o relatório que pede pelo afastamento da vereadora Andreia Fim (União Brasil), nesta segunda-feira (11). O documento foi deliberado na Comissão de Ética com dois votos favoráveis e um contrário, no dia 30 de junho.

O relatório foi aprovado por seis votos favoráveis e quatro contrários, sendo aprovado o parecer pela maioria. Com isso, a Casa de Leis determinou o afastamento da vereadora por 90 dias. Assim, Rosana Pinheiro (UB) assume o cargo como suplente e os encargos financeiros disponibilizados serão eventualmente dados ao vereador da suplência.

Procurada pelo Jornal Midiamax, a vereadora disse estar indignada e que se sente perseguida politicamente. “É uma injustiça, e me sinto mais penalizada ainda por ser uma vereadora mulher, isso é perseguição política, é o que me parece, e me entristece uma penalidade absurda dessas mesmo com toda comprovação de seriedade e respeito na minha conduta”, pontuou.

Andreia afirmou que vai recorrer na judicialmente e entrará com mandado judicial para voltar à Casa de Leis antes do prazo. Além disso, a advogada pontua que houve um engano na decisão e um vereador não poder mais exercer o ato de fiscalização, mostra como a cliente não cometeu nenhum abuso.

A denúncia

Conforme o processo, a vereadora teria ido até o local exercendo o papel legislativo e questionado a demora no atendimento de alguns pacientes, quando perguntou ao coordenador do centro como estava a demanda de serviços, onde foi apresentado um relatório contendo todas as informações.

A conversa começou a ser mais especulada até o coordenador informar que uma das profissionais do centro médico sofre com problema de coluna e não consegue atender mais que 4 pacientes por dia. Andreia por sua vez teria falado sobre o problema de saúde da fisioterapeuta e quais seriam as opções para otimizar o tratamentos dos demais pacientes.

O diálogo acabou sendo ouvido pelo profissional, que se sentiu ofendida e denunciou o episódio como perturbação de trabalho e sossego alheio. A denúncia foi protocolada na Câmara Municipal no dia 12 de Abril e chegou ao conhecimento da Comissão de Ética no dia 27, onde passou a ser analisada. O processo correu durante o mês de maio e junho, mas a decisão final foi deliberada apenas no dia 30.

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