Pular para o conteúdo
Política

Vereadores de Campo Grande lamentam morte de Gustavo, dentista vítima de homofobia

O episódio de homofobia foi repudiado pela Câmara durante sessão ordinária
Arquivo -
Vereadores durante sessão na Câmara Municipal de Campo Grande
Vereadores durante sessão na Câmara Municipal de Campo Grande

Nesta quinta-feira (14), vereadores de lamentaram a morte do cirurgião dentista Gustavo Lima, de 27 anos. O profissional foi encontrado morto nesta manhã na própria casa e havia passado por episódio de homofobia enquanto trabalhava na campanha de vacinação contra Covid-19.

Assim, durante a sessão ordinária, o vereador Valdir Gomes (PSD) afirmou: “A gente queria render nossas homenagens à família toda”.

“Ele não aguentou toda a pressão. É lamentável, a gente estar registrando, no fim da pandemia, receber essa notícia em que o Gustavo apareceu morto em sua própria casa”, lastimou o vereador. Isso porque o cirurgião dentista participou do processo de imunização contra Covid-19, aplicando doses na população de Campo Grande.

Foi em um dos dias que participava do combate contra o coronavírus que Gustavo sofreu homofobia. Na ocasião, uma mulher que aguardava para vacinar a filha usou termo preconceituoso para se referir à orientação sexual do profissional e recusou a aplicação da dose feita por ele.

A vereadora (PT) também lamentou a morte do cirurgião. “Mais uma pessoa nos deixou, nos deixou depois de ser vítima no país que mais mata LGBTQIA+ por causa da homofobia”. Precisamos investir em políticas estatais para conscientizar a população de que temos que aceitar o diferente.

Ela afirmou que é preciso criar políticas estatais para conscientização da população, para que aceitem as diferenças. “Não é possível, que deixamos a palavra do Gustavo aqui nessa Casa e não pensamos em ações para acabar com esse quadro [de homofobia]”, destacou emocionada.

Sandro Benites (Patriotas) propôs moção de pesar pelo falecimento de Gustavo. A moção recebeu solicitação para ser assinada pela Casa, devido à importância do profissional.

Repercussão do caso

O caso de homofobia contra Gustavo aconteceu em 21 de agosto. Após o ocorrido, a (Secretaria Municipal de Saúde) emitiu uma nota: “A Secretaria Municipal de Saúde (Sesau) manifesta o seu mais profundo repúdio ao episódio de homofobia ocorrido no sábado, dia 21 de agosto, no drive de vacinação Albano Franco”.

Logo após, o prefeito repudiou o fato cometido durante a vacinação: “Nossa cidade repudia e lamenta o ato cometido por aquela senhora. Ela já deve ter sentido a dor e visto o equívoco dela e que isso não aconteça mais”.

No dia 24 de agosto, durante sessão na Câmara Municipal de Campo Grande, os vereadores manifestaram repúdio aos atos de homofobia praticados contra o cirurgião-dentista Gustavo dos Santos Lima.

Compartilhe

Notícias mais buscadas agora

Saiba mais

Policial atira em pneu de carro após motorista avançar propositalmente contra casal

aposentadoria inss

Juiz determina suspensão imediata de todos os descontos de aposentadorias em favor da Contag

Ciclista morre atropelado na BR-267 e condutor foge do local

Dourados terá 3 voos semanais para SP e venda de passagens começam amanhã, diz governador

Notícias mais lidas agora

Disputa por R$ 10 milhões: área doada para megaindústria chinesa BBCA está abandonada

onça atacou gato

Foi onça ou não? Marcas de mordida indicam predador de gato atacado em cidade de MS

Midiamax renova tecnologia de LED com painel na principal avenida de Dourados: ‘Pioneirismo’

VÍDEO: motorista de MS cai com carreta no Rio Paraná

Últimas Notícias

Economia

Poupança tem saída líquida de R$ 6,4 bilhões em abril

O saldo da poupança é de pouco mais de R$ 1 trilhão

Polícia

Homem é preso em flagrante por agredir, perseguir e amealhar ex-mulher de morte

A vítima apresentava lesões visíveis e foi encaminhada ao hospital

Polícia

Mulher é indiciada por falsificar autorizações para receber cestas básicas em CRAS

Mulher foi indiciada por falsificar autorizações para receber cestas básicas em CRAS

Brasil

STF tem maioria para condenar Carla Zambelli a 10 anos de prisão e à perda do mandato

Moraes propôs uma pena de 10 anos de reclusão