Projeto em MS garante 3ª dose de vacina contra Covid-19 por baixa imunidade

Anvisa autorizou testes com dose de reforço da vacina da Pfizer

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Está tramitando na Alems (Assembleia Legislativa do Estado de Mato Grosso do Sul) projeto de lei que garantiria o direito a uma terceira dose de vacina contra a Covid-19 a quem alegar que está com baixa imunidade após completar o ciclo de imunização com duas doses. A matéria é de autoria do deputado estadual João Henrique Catan (PL).

Para isso, será obrigatório a apresentação de exames que comprovem  a ausência de anticorpos para garantir o direito assegurado.

Na justificativa, Catan argumenta que idosos são os mais afetados pela doença causada pelo novo coronavírus, bem como portadores de comorbidades.

“Vacinas servem para treinar o sistema imunológico na resposta a um invasor que pode causar doenças. Quando o organismo humano recebe uma vacina, o corpo dá início a um processo de geração de memória imunológica, que vai proteger o vacinado contra futuros ataques. É por isso a importância de uma dose adicional para aqueles que receberem as duas imunizações, mas perderam a imunidade após as duas doses da vacina contra a Covid-19”, sustenta.

Se a proposição receber parecer favorável à sua tramitação pela CCJR (Comissão de Constituição, Justiça e Redação), e pelas comissões de mérito, sendo aprovada também nas votações em plenário e sancionada pelo governador Reinaldo Azambuja (PSDB), torna-se lei e entra em vigor na data de sua publicação no DOE (Diário Oficial Eletrônico).

Em testes

Na semana passada, a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) autorizou a realização de um estudo no Brasil para testar uma possível dose de reforço contra a doença. No caso, o imunizante seria a Comirnaty, desenvolvido pela Pfizer.

Segundo o jornal Folha de S.Paulo, pessoas maiores de 16 anos que já receberam duas doses da vacina serão incluídas no estudo, cujo objetivo é avaliar a segurança, resposta imune e eficácia de estratégias de reforço da vacina, nos moldes de uma terceira dose.

Dentro do Ministério da Saúde, ainda há uma incerteza sobre a continuidade da imunização contra a Covid-19 a partir de 2022, mas já há uma defesa por dose de reforço.

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