Pular para o conteúdo
Política

‘Não acredito que a Justiça vai determinar isso’, diz prefeito sobre pedido de R$ 30 milhões do Consórcio Guaicurus

Empresas do transporte coletivo alegam perdas durante a pandemia e querem compensação financeira na pandemia
Arquivo -
Medida foi anunciada na manhã desta terça-feira pelo prefeito Marquinhos Trad

O prefeito (PSD) disse na manhã desta sexta-feira (12) que não acredita que o poder Judiciário irá atender ao pedido do Consórcio Guaicurus e obrigar o município a pagar cerca de R$ 30 milhões como ‘ajuda de custo’ às empresas do transporte coletivo, que justificaram perdas financeiras durante a pandemia.

“Não tenho como ajudar todos os empresários e concessionárias que tiveram perdas. O dinheiro que existe é para dar manutenção às unidades de saúde, fazer novos asfaltos, cuidar de asfaltos deteriorados e edificar casas. Jamais vou tirar dinheiro e recursos da prefeitura para ajudar empresa ou concessionária que teve perda durante a pandemia. Não acredito que o Poder Judiciário vai determinar que eu faça isso. Nunca vi decisão semelhante a essa”, pontuou Trad.

Processo

No dia 5 de novembro, a  juíza Joseliza Alessandra Vanzela Turine, da 2ª Vara da Fazenda Pública e Registros Públicos de , deferiu mandado de segurança para que o município atenda, no prazo de 15 dias, aos pedidos de complementação financeira feito pelo Consórcio Guaicurus, responsável pela exploração do transporte público na Capital.

Consta nos autos que a empresa acionou a Prefeitura e a (Agência de Regulação dos Serviços Públicos) em agosto de 2020, pedindo ajuda para arcar com os custos operacionais, uma vez que a arrecadação havia caído drasticamente em razão da pandemia do coronavírus e da alta no preço dos combustíveis. O Consórcio afirma não ter sido atendido desde então.

Atualmente, é pedido o pagamento de valor complementar referente ao período de março de 2020 a junho de 2021, o que estaria em torno de R$ 30 milhões. Assim, a empresa ingressou com mandado de segurança, para que o pagamento fosse feito. Ao analisar o pedido, a juíza entendeu estar constatada a omissão das autoridades oficiadas.

“A Administração Pública tem o dever de eficiência, o que impõe a seus servidores a obrigação de realizar suas atribuições com presteza, perfeição e rendimento funcional. Observa-se que foram violados os princípios da Administração Pública, pois o atraso se demonstrou excessivo. Assim, em cognição sumária está configurado o atraso na apreciação do pedido da impetrante, o que enseja a concessão da para que obtenha uma resposta à sua pretensão”, disse a magistrada, ao deferir o pedido do Consórcio.

Assim, o município tem prazo para se manifestar sobre o pedido do Consórcio.

Compartilhe

Notícias mais buscadas agora

Saiba mais

Governo da Indonésia define esquema para resgate do corpo de Juliana Marins; veja como será

Crise no Oriente Médio impacta o Bitcoin — qual altcoin pode explodir em meio à instabilidade?

VÍDEO: Carreta tomba a menos de 20 km de Ribas do Rio Pardo

Dono de ferro-velho é preso com cadeira da prefeitura na Vila Margarida

Notícias mais lidas agora

‘Qualidade superior’: MPMS paga quase R$ 100 no quilo do café para empresa mineira

PF deve investigar jovem que fingia ser estudante de medicina na UFMS e atuava no hospital

cpi LÍVIO CONSÓRCIO

Sem resultados, CPI já gastou mais de R$ 100 mil e dispensou oitiva com dono do Consórcio

Segurança que morreu após plantão sob sensação térmica de 4°C já tinha aposentado, mas ‘não gostava de ficar parado’

Últimas Notícias

MidiaMAIS

Referência na literatura nacional, Hernâni Donato será homenageado pela ASL nesta quinta-feira

O evento será presencial e gratuito, e acontece na sede da Academia

Transparência

Ex-vereadores de Angélica são condenados a devolver R$ 490 mil de verba indevida

Parlamentares deveriam receber 20% do que recebiam os deputados estaduais; regra foi desprezada

Política

CRE do Senado estuda auxílio para trazer corpo de brasileira morta em vulcão na Indonésia

Corpo de Juliana Marins foi encontrado quatro dias após brasileira ter caído em trilha

Política

Bancada de MS reage a decisão do STF para Marco Temporal de ‘melhor caminho’ a ‘afronta ao Legislativo’

Em conciliação, STF manteve o Marco Temporal e aguarda AGU sobre indenizações