Mandetta descarta fusão do DEM com PSL e PP e diz que partido apostará em 3ª via
O presidente regional do partido em MS considera como certa a saída da ministra Tereza Cristina do DEM
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O ex-ministro da Saúde e presidente regional do DEM em Mato Grosso do Sul, Luiz Henrique Mandetta, descartou, nesta sexta-feira (23), a fusão do seu partido com o PSL e PP. Ele ainda considera como certa a saída da ministra da Agricultura, Tereza Cristina, da legenda.
Sobre a fusão divulgada pelo jornal O Antagonista, Mandetta disse ser fake news. A reportagem divulgada pelo noticiário disse ainda que a fusão seria em breve. “Isso não passa de fake news”, disse ao Jornal Midiamax.
Mandetta afirmou que Tereza Cristina não deve permanecer no DEM, para disputar as eleições do próximo ano. “Como ela tem proximidade com Bolsonaro, ela deve se filiar ao partido que ele for”.
Ainda segundo o ex-ministro, a saída da ministra depende da filiação do presidente em outra sigla. “Ela só está esperando saber para qual partido ele vai”. Com a recente nomeação do senador Ciro Nogueira (PP) na Casa Civil, o convite de filiação a Jair Bolsonaro já foi feito e o presidente deve se filiar ao Progressistas. O senador Nelsinho Trad (PSD) declarou o mesmo nessa semana. Já a ministra Tereza Cristina não quis se manifestar sobre o assunto ao ser questionada pela reportagem.
Questionado se o DEM não teria feito convite para a ministra permanecer no partido, Mandetta afirmou que a legenda tem postura independente da de Bolsonaro. “Ela tem proximidade com o presidente e o partido segue caminhos diferentes”.
Sobre sua candidatura à Presidência da República no próximo ano, Mandetta alega que o debate é mais complexo. “Estamos discutindo sobre saúde, economia, construindo um caminho, mas a discussão é tão ampla que preciso apoiar e ser apoiado”.
Por fim, o ex-ministro afirmou que não vai apoiar nem o ex-presidente Lula (PT) e muito menos Bolsonaro. “Precisamos ver uma outra via”.
Impasse
Luiz Henrique Mandetta tem crescido nas intenções de votos, conforme divulgado nas últimas pesquisas do Datafolha. Com relação ao DEM, depois de Mandetta ter deixado o ministério da Saúde no ano passado, o partido vive impasse sobre ser ou não da base aliada de Bolsonaro. Porém, Tereza Cristina segue aliada ao governo federal.
Após deixar a pasta, Mandetta criticou duramente diversas vezes o presidente. Publicamente, ele chama Bolsonaro de ‘desleal’ e ‘medroso’ no combate à pandemia, conforme entrevista à Band.
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Contudo, o autuado passou por audiência de custódia nesta quinta-feira (21) e teve a liberdade provisória decretada
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