Justiça de Brasília recusa denúncia contra Lula em caso do sítio de Atibaia
A Justiça Federal de Brasília decidiu rejeitar a denúncia contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no caso do Sítio de Atibaia. A decisão da juíza Pollyanna Kelly Maciel Martins Alves seguiu um entendimento do Supremo Tribunal Federal (STF), que considerou o ex-juiz e ex-ministro da Justiça Sergio Moro suspeito nos casos envolvendo […]
Arquivo –
Notícias mais buscadas agora. Saiba mais
A Justiça Federal de Brasília decidiu rejeitar a denúncia contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no caso do Sítio de Atibaia. A decisão da juíza Pollyanna Kelly Maciel Martins Alves seguiu um entendimento do Supremo Tribunal Federal (STF), que considerou o ex-juiz e ex-ministro da Justiça Sergio Moro suspeito nos casos envolvendo o ex-presidente petista, anulando todas as decisões proferidas pelo magistrado no âmbito dos processos.
A juíza federal rejeitou uma solicitação do procurador da República Frederico Paiva para que fosse iniciada uma nova ação penal por considerar que ‘parte significativa das provas que consubstanciavam a justa causa apontada na denúncia originária foi invalidada pelo Supremo Tribunal Federal’ e que o ‘Ministério Público Federal não se desincumbiu de indicar quais as provas e elementos de provas permaneceram válidos e constituem justa causa’.
Em fevereiro de 2019, a juíza federal Gabriela Hardt, substituta de Moro na Operação Lava Jato, condenou Lula por corrupção ativa, passiva e lavagem de dinheiro na ação penal que envolve o sítio Santa Bárbara, em Atibaia. Mesmo com a decisão final tendo sido proferida por Hardt, Moro foi quem instruiu a maior parte das fases do processo. Sergio Moro saiu do cargo de juiz para assumir o Ministério da Justiça e Segurança Pública de Jair Bolsonaro.
O ex-presidente foi sentenciado acusado de receber R$ 1 milhão em propinas referentes às reformas do sítio, que está em nome de Fernando Bittar, filho do amigo de Lula e ex-prefeito de Campinas, Jacó Bittar. Segundo a sentença, as obras foram custeadas pelas empreiteiras OAS e Odebrecht.
Todos os envolvidos na condenação também tiveram a pena extinta, como o ex-presidente da OAS Leo Pinheiro e da Odebrecht (atual Novonor) Emilio Odebrecht. O caso do Sítio de Atibaia voltou à estaca zero.
Em nota, a defesa do petista declarou que a decisão “coloca fim a mais um caso que foi utilizado pela ‘lava jato’ para perseguir o ex-presidente Lula”.
“A sentença que rejeitou a reabertura da ação do ‘sítio de Atibaia’ contra Lula soma-se a outras 16 decisões judiciais nas quais Lula foi plenamente absolvido ou teve processos arquivados, diante da inconsistência das denúncias. Todas estas decisões são igualmente relevantes para afirmar o primado da Justiça e confirmar a inocência do ex-presidente, embora nada possa reparar os 580 dias de prisão ilegal, as violências e o sofrimento infligidos a Lula e sua família ao longo destes cinco anos”, declarou a defesa do ex-presidente.
Notícias mais lidas agora
- Preso por matar adolescente e ferir jovem a tiros confessa o crime e alega ter buscado arma na casa da cunhada
- Homem é preso após estuprar própria filha de 15 anos em hotel de Campo Grande
- Jovem é assassinado com golpe de punhal pelo próprio irmão durante festa de Réveillon em MS
- Homem é agredido após tocar em partes íntimas de adolescente na Cidade do Natal
Últimas Notícias
Pela 2ª vez, detento ‘ouve vozes’ e mata companheiro de cela na Máxima
Autor do crime está preso por matar idosa e já assassinou outro colega de cela
Usuário poderá trocar de plano de saúde em caso de exclusão de hospital da rede
As mudanças fazem parte de um conjunto de novas regras da Agência Nacional de Saúde
Fim de ano teve 2 mortes e 48 condutores flagrados bêbados em rodovias, aponta PRF
Os números representam queda se comparados a 2023
Sisu 2025: inscrições começam 17 de janeiro e candidatos podem escolher duas opções
O resultado da chamada regular será divulgado dia 26 de janeiro
Newsletter
Inscreva-se e receba em primeira mão os principais conteúdos do Brasil e do mundo.