A única certeza que Paulo Matos tem é que deve sair do PSC (Partido Social Cristão). O ex-candidato a prefeito de Campo Grande procura um novo partido e analisa o quadro político para tentar cargo nas Eleições de 2022.

Ao Jornal Midiamax, o ex-candidato disse que ainda está filiado ao PSC, porém se desligou da direção estadual da legenda em agosto deste ano. “Momentaneamente estou no PSC, mas estou aguardando a movimentação política, partidária”.

Assim como o PSL e o DEM se fundiram para criar o União Brasil, Paulo acredita que outros partidos irão optar pela fusão. Então, aguarda essas movimentações “para poder decidir uma nova legenda”.

Sobre as Eleições de 2022, Paulo afirma que não possui cargo definido. “Se vou concorrer a algum cargo, a gente ainda não tem essa definição. Mas nós vamos olhar o quadro político e participar”.

Apesar disso, almeja “fazer uma disputa, talvez o parlamento federal ou estadual”. Isso porque “se tiver um quadro favorável, para a gente colocar nossos projetos e ideias, vamos tentar contribuir”. No entanto, destaca que “é uma coisa que ainda está muito distante”.

Traumas do PSC

Paulo concorreu em 2020 para prefeito de Campo Grande pelo PSC, partido que ficou marcado por polêmicas durante o final das eleições. “Foi uma coisa que eu não esperava, criou para mim um transtorno até no processo eleitoral que nós estávamos em disputa”.

Com a investigação do esquema de propinas na Saúde do Rio de Janeiro, o governador do Rio, Wilson Witzel (PSC) foi afastado. Além do presidente do PSC, Pastor Everaldo, que também foi denunciado pela PGR (Procuradoria-Geral da União). “Partiu o nosso discurso de estar no meio de uma eleição propondo mudanças e se deparar com os problemas que ocorreram no partido ao nível nacional”, lamentou Paulo.

“Foi muito traumático essa minha passagem pelo PSC, então ainda estou filiado, mas já me desliguei da direção do partido e agora estou aguardando essa movimentação”. Até o início de 2022, o ex-candidato deve aguardar para “ter uma noção melhor da radiografia política tanto nacional, como no Estado”.