Deputados cobram de Reinaldo auxílio emergencial estadual durante a pandemia para MS

Programas de auxílio estadual temporário serão implantados em outros estados do País, como Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul.

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A oposição ao governador Reinaldo Azambuja (PSDB) na Assembleia Legislativa se movimenta a fim de que o Executivo estadual apresente um programa de auxílio financeiro a desempregados e autônomos. Os segmentos são alguns dos mais afetados pela crise econômica provocada pela pandemia de covid-19.

O programa se justificaria como complemento ao baixo valor das parcelas do auxílio emergencial do governo federal, reduzidas a R$ 250. Antes, o benefício era de R$ 600. A retomada do auxílio foi autorizada pelo Congresso Nacional e destravada pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido) após assinatura de decreto. Os pagamentos devem começar em abril.

Para o deputado estadual Cabo Almi (PT), a “assistência social do governo do Estado tem que funcionar como nunca” durante o período de crise. O também deputado Pedro Kemp (PT) disse que é “totalmente favorável” à criação de um auxílio estadual.

Procurada, a Sedhast (Secretaria de Estado de Direitos Humanos, Assistência Social e Trabalho) não respondeu se trabalha em uma proposta para implantar o benefício, tampouco se pretende viabilizar um complemento ao Vale Renda, que atende famílias em situação de vulnerabilidade econômica desde 2009.

No ano passado, aproximadamente 10 mil beneficiários do programa chegaram a receber um adicional de R$ 60 no valor mensal, de R$ 180, diante do agravamento da crise. O acréscimo contemplou quem tinha filhos matriculados na Rede Estadual de Ensino.

Outros estados já encaminham o pagamento do auxílio. No Rio de Janeiro, o benefício vai girar entre R$ 200 e R$ 300 e será repassado, pelo menos, até dezembro deste ano.

Na sexta-feira (26), o governador do Rio Grande do Sul Eduardo Leite (PSDB) também anunciou a criação de um programa emergencial local. A medida vai contemplar pequenas empresas, microempreendedores, desempregados e mulheres chefes de família, com parcelas de R$ 400 a R$ 1 mil.

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