Na cerimônia da pedra fundamental da ponte bioceânica, nesta segunda-feira (13) em Porto Murtinho, o presidente do Paraguai, Mario Abdo Benitez, afirmou que o presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, entrou em contato ‘há pouco' para falar sobre o cancelamento de sua ida ao evento. Disse ao mandatário do país vizinho que estava chateado pelas condições climáticas que o impediram de embarcar no avião presidencial.

Nesta manhã, a informação foi de que Bolsonaro iria de Brasília a de avião e, de lá, partiria para Porto Murtinho de helicóptero. Mas, devido ao mau tempo na cidade turística, foi direcionado para Base Aérea de Campo Grande –  a (Agência Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária) informou que a aeronave teria autorização para seguir viagem, mas o presidente resolveu ir antes ao Mercadão Municipal comer pastel e, em seguida, ao CMO (Comando Militar do Oeste).

Às margens do Rio Paraguai, em Carmelo Peralta, do lado paraguaio, onde a tenda do ato foi montada na divisa com Porto Murtinho, no Brasil, o presidente do país vizinho disse que Jair Bolsonaro pediu para que a pedra fundamental não fosse lançada nesta segunda-feira, embora o evento tenha continuado, bem como início da nova obra mantido. Um novo evento, desta vez com o presidente brasileiro, será marcado para solenidade de lançamento. 

“O presidente pediu pra que não levante a pedra fundamental porque ele gostaria de estar conosco. Nós vamos reagendar a vinda dele aqui e desta forma, reforçar os laços de amizade que temos na história. É um projeto estratégico e de irmandade. Em 55 anos, esse é um projeto que vai transformar a realidade politica e cultural entre Brasil e Paraguai”. 

Acrescentou que a obra ‘trará um grande impacto na economia', assim como na construção da represa ‘da maior potência de energia', que é a Itaipú Binacional. “Reforça os países como amigos e irmãos, não podemos deixar de avançar no projeto de integração”.