Após novo aumento, vereadores questionam preço da gasolina que chega a R$ 6,62 em Campo Grande

“Ninguém aguenta mais”, cita vereador que iniciou debate

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Vereadores durante sessão na Câmara Municipal de Campo Grande
Vereadores durante sessão na Câmara Municipal de Campo Grande

O novo aumento no preço da gasolina foi pauta de discussão na Câmara Municipal de Campo Grande. O resumo é o que a população já tem sentido: ‘ninguém aguenta mais’, citou o vereador Junior Coringa (PSD), que iniciou o debate nesta terça-feira (26). Na Capital, postos de combustíveis já comercializam o litro da gasolina a R$ 6,62. 

“A política do atual presidente e do Guedes [Paulo Guedes, ministro da Economia], de dolarizar o combustível traz uma péssima expectativa de, em janeiro, chegar a R$ 10 o litro”. Segundo ele, a intenção é ‘propagar a campanha’ sobre o assunto e cobrar quem tem de ser cobrado. “É o ICMS [Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços]? É a Petrobras? Por que isto está acontecendo? E quem pode ajudar?”.

Vereadora pelo PT, Camila Jara citou que a política de Jair Bolsonaro (sem partido) é excluir os pobres e garantir aos maiores mais lucros ‘com a miséria do povo’. “A alta da gasolina aumenta a inflação, aumenta o preço do prato. Estamos colecionando uma massa de miseráveis. Isso existe porque não há compromisso com quem precisa do estado, enquanto isso, vemos isenções fiscais bilionárias”.

Para o colega de bancada, Airton Araújo, “povo não aguenta mais pagar a conta da burrice do Bolsonaro”.

Do PSDB, vereador Professor Juari comentou que o ICMS, cobrado pelo Governo de Mato Grosso do Sul, não é o responsável por manter os combustíveis ‘nas alturas’, mas sim a política da Petrobras, que tem capital aberto.

Para o vereador Otávio Trad (PSD), apesar de discordar de muitas ações e, ‘principalmente, das falas do preisdente, responsável por instabilidade política e econômica’, não se pode jogar a culpa apenas no governo federal. “A crise do combustível não é só no Brasil, é mundial”.

Vereadores de Campo Grande que costumam defender o presidente e suas políticas não se posicionaram sobre o assunto, durante o debate nesta manhã.

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