Na última terça-feira (10), a PEC (Proposta de Emenda à Constituição) nº 135/19, que prevê a obrigatoriedade do voto impresso no Brasil foi derrubada na Câmara Federal. Mesmo com 229 votos favoráveis, a proposta não atingiu a quantidade necessária de aprovação. Após derrota, apenas dois deputados de que foram favoráveis se posicionaram.

O texto já foi rejeitado pela comissão especial, por 22 votos a 11. Mas foi para votação na Câmara e conseguiu 229 votos favoráveis e 2018 contrários, sendo quatro de parlamentares de MS. Eram necessários 308 votos a favor para que a PEC seguisse para o Senado.

No Estado, quatro parlamentares votaram a favor da PEC do voto impresso. Os deputados que votaram favoráveis pela proposta foram Bia Cavassa (PSDB), Loester Trutis (PSL), Rose Modesto (PSDB) e Luiz Ovando (PSL).

Assim, Ovando fez publicação após a derrota da PEC. “Nenhum esforço é em vão. Houve grande interação entre parlamentares com os brasileiros, os quais sempre pediram eleições mais seguras. A proposta de voto impresso auditável, infelizmente, foi rejeitada, mas sei que estive do lado certo. Mais lutas virão. Obrigado a todos”, escreveu nas redes sociais.

Também nas redes sociais, Trutis comentou sobre a derrota da PEC. “Fizemos a nossa parte. Ganhamos, mas não levamos”. As parlamentares Bia Cavassa (PSDB) e Rose Modesto (PSDB) não se posicionaram após a votação. Já os deputados Beto Pereira (PSDB), Fábio Trad (PSD), (PDT) e (PT) votaram contra a PEC.