Com pedido de impeachment contra o governador de Mato Grosso do Sul, (PSDB), ‘parado' desde 2018, a assessoria da senadora (PSL/MS) afirmou que a parlamentar não desistiu da medida contra o chefe do Executivo estadual, mas ponderou que “os deputados não fizeram andar”.

Contudo, não houve resposta quanto aos próximos passos a respeito do assunto, como cobrar prosseguimento do pedido, agora que a PF (Polícia Federal) indiciou Azambuja por crimes de lavagem de dinheiro, formação de organização criminosa e passiva.

“Ela não desistiu. O pedido foi feito, mas está parado. Os deputados não fizeram andar. Está engavetado”, resumiu a assessoria de comunicação. Em 8 de julho, novo pedido entrou na Assembleia Legislativa.

Além do governador, foram indiciados o ex-secretário da Sefaz (Secretaria Estadual de Fazenda) Márcio Campos Monteiro e mais 20 pessoas constam na lista encaminhada pela investigação.

Reinaldo é suspeito de ter recebido R$ 67 milhões em propina pagos pela JBS. Com o esquema, os cofres estaduais tiveram prejuízo estimado em R$ 209 milhões. Desde então, pedidos de impeachment de Azambuja na Assembleia foram protocolados.

Em 13 de setembro de 2018, Soraya, ainda candidata ao Senado, e seu suplente, Danny Fabrício, protocolaram pedido de impeachment na Assembleia Legislativa. O pedido aconteceu um dia após o apartamento do governador ser alvo de busca e apreensão pela Polícia Federal. Em despacho, o ministro Félix Fischer determinou condução do governador à Polícia para prestar esclarecimentos durante a Operação Vostok.