Sem leitos suficientes, reabrir comércio agora é preocupante, dizem vereadores
Em lados opostos do debate e de atuação, vereadores de Campo Grande concordam no que diz respeito à preocupação quanto ao fim da quarentena e isolamento social, como forma de combater a disseminação do coronavírus. “Nesse momento, eu vejo com grande preocupação o fato de nós abrirmos a guarda”, afirma o vereador Hederson Fritz, que […]
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Em lados opostos do debate e de atuação, vereadores de Campo Grande concordam no que diz respeito à preocupação quanto ao fim da quarentena e isolamento social, como forma de combater a disseminação do coronavírus.
“Nesse momento, eu vejo com grande preocupação o fato de nós abrirmos a guarda”, afirma o vereador Hederson Fritz, que é enfermeiro. Segundo o parlamentar, o município de Campo Grande e o Governo de Mato Grosso do Sul não possuem quantidade suficiente de leitos instalados.
O parlamentar disse entender e se solidarizar com profissionais liberais e comércio, que pedem volta da vida normal. Mas pondera que, caso a disseminação da doença se espalhe ‘numa progressão geométrica’, poderão ser atingidos também e por período indeterminado.
Restaurantes, indústrias, construção civil já são setores com flexibilização para funcionar e o Executivo municipal estuda maneira de retomar gradativamente outros setores, como o comércio. Na avaliação do vereador, estes relaxamentos do isolamento social são perigosas. “A exemplo de países da Europa que o fizeram, o que se mostrou um caos instalado e constituído”.
Pensamento semelhante tem o vereador Vinicius Siqueira (DEM). “O afastamento social tem duas funções, o achatamento da curva, e a segunda é dar tempo para que as secretarias se estruturem para a pandemia que deve vir”.
Para o parlamentar, Campo Grande e Estado não têm hoje estrutura, o que seria compra de equipamentos de segurança e de respiradores e construção de leitos.
“A prefeitura conseguiu faz o achatamento da curva [com o confinamento], mas não se estruturou, nem o Estado”. O quadro preocupa, afirma, já que o isolamento ‘joga’ as infecções mais para o período de inverno e ainda sem capacidade hospitalar disponível.
“Vejo isso com preocupação, pois dizem que este mês será mais forte. Entendo que todos precisamos trabalhar, mas continuo com aquela opinião: prefiro contar desempregados do que contar mortos”, afirmou o vereador Chiquinho Telles (PSD), líder do prefeito na Câmara Municipal. Para eles, todos deveriam permanecer em suas casas.
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