O prefeito de , (PSD), está reunido com representantes do MPMS (Ministério Público de ), nesta segunda-feira (14). Eles discutem eventuais mais restrições para enfrentar a pandemia de coronavírus, diante do aumento de casos e superlotação hospitalar.

Segundo a assessoria, o encontro é fechado, mas participam também os titulares da Semadur (Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano) e Sesau (Secretaria Municipal de Saúde). A reportagem tentou contato mais cedo com os representantes, mas não obteve retorno. Nesta segunda-feira, começou a valer o toque de recolher às 22 horas em todo Mato Grosso do Sul, contudo o horário já estava válido na Capital.

A avaliação ainda é sobre a restrição de circulação começar ainda mais cedo, às 20 horas, conforme havia recomendado o Ministério Público, há duas semanas. Outro pedido, que pode ser discutido na reunião, é a proibição do comércio de bebidas alcoólicas durante o toque de recolher.

Participam também representantes da CDL (Câmara dos Dirigentes Lojistas), (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas), Amas (Associação Sul-Mato-Grossense de Supermercados) e Abrasel (Associação Brasileira de Bares e Restaurantes). Segundo apuração, o comércio quer extensão do horário de funcionamento, hoje já às 21 horas. Na análise deles, quanto mais tempo o consumidor tiver para comprar, menos aglomeração se formará.

Restrição em MS

Para cidades que já tinham um toque de recolher, a situação não deve mudar. O toque de recolher estadual busca impor uma restrição na circulação em todas as cidades, já que muitas ainda não tinham tomado uma medida para controle do coronavírus.

Há cidades com toque de recolher mais rígido, é o caso de Dois Irmãos do Buriti, que foi classificado com risco extremo de transmissão da Covid-19. Na cidade, localizada a 117 km de Campo Grande, começa às 20 horas. Em casos como este, em que o toque de recolher começa mais cedo, prevalece o horário estabelecido no decreto municipal.

O número de casos de coronavírus voltou a crescer em Mato Grosso do Sul. Boletim divulgado no domingo (13) pelo governo do Estado mostrou que o número de casos confirmados da doença chegou a 113.298 em MS, com 1.931 mortes.

*Matéria editada para acréscimo de informação