O vice-governador de , (DEM), assumiu a chefia do Executivo estadual nesta terça-feira (3.11). Ele deve exercer interinamente as funções enquanto o governador Reinaldo Azambuja (PSDB) estiver em viagem.

Nem Reinaldo nem a Subcom (Subsecretaria de Comunicação) detalharam os motivos do afastamento. No ofício encaminhado à Alems (Assembleia Legislativa do Estado de Mato Grosso do Sul), ele se limitou a informar que poderia se ausentar do Estado e do País.

Na última sexta-feira (30.10), foi publicado decreto no DOE (Diário Oficial Eletrônico) revogando a nomeação de Murilo como titular da Seinfra (Secretaria de Estado de Infraestrutura).

A assessoria da Seinfra informou na ocasião ao Jornal Midiamax que Murilo iria viajar e a Subcom destacou que o afastamento era para tratar de “assuntos pessoais” por dez dias.

Mais tarde, a reportagem apurou que era Reinaldo que iria viajar, mas até a próxima sexta-feira (6.11). Procurada mais uma vez para esclarecer a situação, a Subcom não respondeu.

Durante evento de campanha em , Murilo disse ao Jornal Midiamax que iria assumir o governo para que o governador trate de “assuntos particulares”.

“O Reinaldo pediu afastamento e eu para assumir o governo, tenho que me desincompatibilizar da Seinfra. Então eu me desincompatibilizo da Seinfra para assumir o governo no pedido de afastamento dele”. Perguntado sobre o motivo do pedido da licença, Murilo disse que é “para tratar de assuntos particulares dele”, e indagado pelo período que irá ficar afirmou só nesta semana.

Conforme prevê a Constituição do Estado, o governador deve comunicar à quando viajar para fora de Mato Grosso do Sul por mais de 15 dias. Nem a Subcom e nem as equipes de Reinaldo e Murilo fizeram qualquer publicação que mencionasse o afastamento.