A ministra da Agricultura (DEM) afirmou que passou da hora do resolver e achar uma solução para a questão dos conflitos indígenas sobre demarcação de terras. Usando um tom mais brando em comparação com o presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), a ministra disse que não dá mais para aceitar as condições de vida que os indígenas vivem atualmente. 

Tereza Cristina esteve no evento do DEM realizado na manhã deste sábado (15) em Dourados, a 233 quilômetros de e respondeu questionamento da imprensa sobre conflitos entre indígenas e fazendeiros. “Tenho acompanhado sim, mas o assunto não veio para a pasta da Agricultura e ficou com o Ministério da Justiça. Porém, acompanho de perto essa questão”.

Segundo a ministra, ela conhece o presidente da , Marcelo Augusto Xavier, há muitos anos. “Estamos conversando porque tem decreto saindo sobre demarcação, temos conversado com presidente (Bolsonaro) sobre várias coisas, vocês sabem como o presidente pensa e nossa ideia é resolver conflitos e não mitigar conflitos”.

Em oportunidades que o Ministério da Agricultura foi chamado para encontrar uma solução para resolver sobre a demarcação de terras indígenas, a ministra disse que estava ‘sentada à mesa'. “Temos conversado com a AGU, com a Funai, PGR para ver se acha uma condução para resolver esses conflitos, passou da hora de resolver conflitos. Não se pode querer que os indígenas vivam nestas condições de vida degradante quando eles têm terras onde tem possibilidade de plantar”.

Tereza Cristina revelou que um dos temas levantados é sobre como o Ministério da Agricultura pode apoiar as comunidades indígenas que queiram ser apoiadas. “Tem alguns indígenas que não são produtores, eles têm outras culturas e outras atividades, mas os que querem produzir nós podemos ajuda. Mato Grosso do Sul está trabalhando junto com a Funai para conseguir recursos para capacitação, assistência técnica para que eles possam melhorar sua condição de vida e ter renda como pequenos agricultores como podem ser”.