A CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) da , criada para investigar supostas fraudes na medição de energia em Mato Grosso do Sul, abre o ano de 2020 com a saída do deputado estadual João Henrique (PL) e reunião para marcação de oitivas. O parlamentar anunciou que deixa a Comissão durante a sessão desta quarta-feira (5).

Segundo o deputado, ‘há vontade, mas não amparo' às investigações. “Não vou me desgastar sem amparo técnico. Talvez a gente nem consiga combater ou confrontar a empresa. Prefiro me afastar ao invés de acharem que estou ‘passando pano' para a Energisa”, declarou.

Henrique disse ainda que é preciso que os deputados estejam mais unidos para que a CPI tenha força. O bloco do deputado deve indicar, nas próximas 48 horas, quem vai substituir João Henrique na Comissão.

Nesta quarta, a equipe se reúne às 14h para definir o cronograma de oitivas da CPI durante o ano.

Sem oitivas

A CPI também entrou em recesso e ficou 45 dias sem trabalhos. De novembro, quando foi instaurada, até janeiro, nenhuma reunião oficial para ouvir os consumidores foi realizada.

Apenas ofícios pedindo a presença de consumidores e de técnicos, foram aprovados para poder ter oitiva, que deve ser realizada em fevereiro.

No encontro em que definiu o presidente da comissão, Felipe Orro (PSDB) e o relator da CPI, Capitão Contar (PSL), também foi acertado para as reuniões da comissão serem realizadas sempre às quartas-feiras, às 14h.