Com cinco casos confirmados, Alems reduz trabalho presencial por 15 dias

Cinco servidores da Alems (Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul) deram positivo ao coronavírus, dentre eles, o presidente Paulo Corrêa (PSDB). Como medida para conter a disseminação do vírus na Casa de Leis, os trabalhos presenciais serão reduzidos e o plenário ‘lacrado’. Mesmo com coronavírus, Corrêa presidiu a sessão de casa nesta terça-feira (14) […]

Ouvir Notícia Pausar Notícia
Compartilhar

Cinco servidores da Alems (Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul) deram positivo ao coronavírus, dentre eles, o presidente Paulo Corrêa (PSDB). Como medida para conter a disseminação do vírus na Casa de Leis, os trabalhos presenciais serão reduzidos e o plenário ‘lacrado’.

Mesmo com coronavírus, Corrêa presidiu a sessão de casa nesta terça-feira (14) e colocou em votação a possibilidade de todos os servidores e funcionários de gabinete, trabalharem no sistema home office. 

A Alems estava funcionando com dois servidores de cada gabinete trabalhando pela manhã e dois à tarde. Agora, deve funcionar com um de manhã e outro à tarde. Como as sessões estão sendo realizadas remotamente desde março, não haverá este ano o recesso parlamentar de 15 dias. 

Vice-presidente da Alems, Eduardo Rocha (MDB) presidiu a sessão durante uma semana e sugeriu lacrar o plenário. “A gente deve lacrar o plenário e continuar com as sessões online”.

O segundo-secretário Herculano Borges (SD) afirmou que um dos garçons, também confirmou positivo para Covid-19. 

Pedro Kemp (PT) disse ter fechado seu gabinete por 15 dias. “Acredito que seja prudente restringirmos a circulação de pessoas na Alems e resguardar a saúde dos funcionários”.

Capitão Contar (PSL) questionou sobre a possibilidade de realizar audiência pública durante a semana, mas Corrêa proibiu. “Se o senhor puder tocar seu gabinete com 2 pessoas, uma de manhã e outra à tarde, é melhor. Aconteceu comigo, estamos no pico da doença e não podemos ficar brincando. Nossa sessão hoje foi totalmente online e na maior paz de Deus”.

Questionado até quando a medida vai valer, o presidente disse não ter uma data ainda. “Estamos sem saber o que vai acontecer, mas vamos dar 15 dias para avaliar a situação”.

Conteúdos relacionados