DATAmax: Candidatos citam tempo de propaganda e apostam no 2º turno em Campo Grande

Candidatos a prefeito de Campo Grande repercutiram o resultado da primeira pesquisa DATAmax, divulgada na terça-feira (27), e que indica reeleição de Marquinhos Trad no primeiro turno se a votação ocorresse quando o levantamento foi registrado. Para alguns, a consulta reflete pouco tempo de TV para propaganda, enquanto outros acreditam que as eleições 2020 podem […]

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Candidatos a prefeito de Campo Grande repercutiram o resultado da primeira pesquisa DATAmax, divulgada na terça-feira (27), e que indica reeleição de Marquinhos Trad no primeiro turno se a votação ocorresse quando o levantamento foi registrado. Para alguns, a consulta reflete pouco tempo de TV para propaganda, enquanto outros acreditam que as eleições 2020 podem ir para o segundo turno.

“Prefiro aguardar o resultado das urnas”, comentou a candidata do PSOL à Prefeitura de Campo Grande. Para ela, o número de entrevistados e regiões pesquisadas, em alguns casos, podem não trazer a realidade que ela percebe na conversa com as pessoas nas ruas. “Principalmente nas periferias, onde a prefeitura não chegou em quatro anos”. No entanto, afirmou que não gosta de descredenciar as pesquisas e os institutos, mas que prefere aguardar o resultado das urnas.

Para o candidato do MDB à Prefeitura de Campo Grande, a “melhor resposta” vem das urnas. “Eu acredito q terá segundo turno e que estarei lá”, afirmou o candidato do MDB. Na consulta, ele aparece com 1%.

Thiago Carvalho Assad, cuja candidatura está sub judice, citou período de campanha, tempo de rádio e TV reduzidos, além da falta de debates. “Sob uma série impressionante de manipulações. Nossa campanha já disse em uma série de intervenções que essas eleições estão definidas”.

Do Partido Novo, Guto Scarpanti disse que reconhece o capital político do atual prefeito, mas que não acredita que ele tenha votos suficientes para se eleger no primeiro turno. “Da mesma forma que eu acredito que eu não tenho 0% como mostrou a pesquisa, também reconheço que meu capital político não é suficiente neste momento para que eu apareça em segundo ou terceiro lugar, mas com certeza não é 0%”.

Já para João Henrique Catan, do PL, métodos de pesquisas quantitativas “têm se mostrado falhos”. Ainda cita postulantes em eleições anteriores de São Paulo e Rio de Janeiro, cujas consultas não mostravam segundo turno com eles, que acabaram eleitos posteriormente. “Estou esperando o dia 15 para ir para o segundo turno”.

“Não é o que percebo na rua”, disse Dagoberto Nogueira, do PDT. Para ele, a campanha rumo ao segundo turno continua. “A pesquisa não bate com nossas pesquisas internas. Na verdade, quando a vimos, a equipe inteira caiu na risada. Achamos muito engraçado, vocês são divertidos”, se limitou a dizer o candidato Vinícius Siqueira com 2% da intenção de votos.

Delegada Sidnéia Tobias, do Podemos, disse que a pesquisa não reflete o que ela sente nas ruas. Acredita que terá segundo turno e que poderá estar na eventual segunda etapa. “Vamos primeiro elencar prioridades: saúde, educação e segurança. Depois a gente investe em outras situações”.

Para Esacheu Nascimento, do PP, a participação dele na eleição ‘confere outro patamar que o verificado nessa pesquisa’. Também acredita que vai para o segundo turno.

Pesquisa

Na ordem da consulta, registrada no TRE-MS (Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso do Sul), estão Marquinhos Trad com 52%, Pedro Kemp (PT) com 6%, Sergio Harfouche (Avante) com 5% e Dagoberto Nogueira (PDT) com 4%, Vinicius Siqueira (PSL) com 2%.

Ainda, Delegada Sidnéia Tobias (Podemos) com 1%, Marcelo Miglioli (SD) com 1%, Márcio Fernandes (MDB) com 1%, Marcelo Bluma (PV) com 1%, Esacheu Nascimento (PP) com 1%, João Henrique (PL) com 1%, Trutis (PSL) com 1%, Cris Duarte (PSOL) com 1%.

De acordo com a margem de erro, todos os candidatos que pontuaram na pesquisa, com exceção de Marquinhos Trad que lidera a intenção de votos, estão empatados tecnicamente em segundo lugar. Os entrevistados que disseram votar em branco ou nulo somaram 3%, os que não souberam responder foram 12% e os que disseram não votar em nenhum dos candidatos somaram 8%.

A pesquisa está registrada na Justiça Eleitoral sob o número MS 02584/2020. Com margem de erro de 3,5% pontos percentuais para mais ou para menos, a pesquisa DATAmax ouviu 800 pessoas entre os dias 24 e 25 de outubro. O modelo da pesquisa é estimulada, quando nomes dos candidatos são apresentados para os entrevistados.

*Matéria editada para acréscimo de informação às 8h05. Foram acrescentados posicionamentos dos candidatos Delegada Sidnéia e Esacheu.

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Foto ilustrativa | Reprodução