Após ‘quebra-quebra’, deputados propõe arena para Carnaval em Campo Grande
Os deputados estaduais de Mato Grosso do Sul discutiram nesta quinta-feira (27) na tribuna da Assembleia Legislativa a falta de um espaço adequado para o Carnaval de Campo Grande após prejuízos relatados por comerciantes do Centro. Herculano Borges (SD) e mais parlamentares defenderam que as chamadas festas de rua não deveriam acontecer nas vias públicas, […]
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Os deputados estaduais de Mato Grosso do Sul discutiram nesta quinta-feira (27) na tribuna da Assembleia Legislativa a falta de um espaço adequado para o Carnaval de Campo Grande após prejuízos relatados por comerciantes do Centro. Herculano Borges (SD) e mais parlamentares defenderam que as chamadas festas de rua não deveriam acontecer nas vias públicas, mas sim em uma ‘arena’.
“Precisa ter um local apropriado para as festividades, longe do Centro e do comércio. Porque tem briga, pichação, quebra-quebra e prejuízo para esses comerciantes. A Orla Ferroviária é patrimônio histórico. Toda vez tem essa depredação”, comentou.
Lucas de Lima (SD) defendeu a ideia de criação de uma arena. “É até para a segurança das pessoas que querem se divertir. Muitos jovens ficam brigando e um dos grandes problemas é onde é feito o Carnaval”.
Pedro Kemp (PT) afirmou que em um local onde 30 mil pessoas compareceram, o registro de cinco ocorrências não é considerado um número elevado. “Na Esplanada, houve até contratação de segurança privada. Verificaram quem entrava, com crianças, idosos, tudo ocorreu bem. Mas alguns que vão para brigar acabaram usando o entorno para causar transtorno. E fica difícil ter um controle absoluto. Fora do espaço tinha gente com garrafa de vidro, bebendo, brigando”, comentou.
Coronel David (PSL) destacou que o problema é muitas pessoas vão para brigar e não para se divertir. “Muitos vão para estragar a festa dos outros. Reclamaram nas redes sociais da atuação da Polícia Militar. Não teve nada de mais, atuaram para defender a população. Mas acredito que o poder público tem que atuar nesse sentido de verificar o que aconteceu e talvez mudar o local. Tem que ter maior consonância pensando na segurança das pessoas”, disse.
Rinaldo Modesto (PSDB) também defendeu um local criado com a finalidade de receber essas festas. “Muitas pessoas estavam agredindo verbalmente quem estava indo para o culto, por exemplo. Teve uma mulher que baixou a calcinha em frente a uma igreja. Gente querendo ir para o culto e tendo que ver aquilo”, reclamou.
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