Com a saída de Luiz Henrique Mandetta do Ministério da Saúde, o de Campo Grande volta a esperar uma ‘versão ’ sobre candidatura ou apoio na eleição de 2020, segundo o presidente do diretório municipal, Lucio Flavio Joichi. “Tudo será oficialmente discutido dentro do partido”, diz.

Presidente municipal provisório do DEM em Campo Grande: 'no aguardo das lideranças' (Arquivo)
Presidente municipal provisório do DEM em Campo Grande: ‘no aguardo das lideranças’ (Arquivo)

Contudo, o dirigente admite ‘bom relacionamento’ com o prefeito (PSD), cujo candidato a vice-prefeito, na terça-feira (3), teve como possibilidade aventada o nome do secretário de Finanças e Planejamento, Pedro Pedrossian Neto, do Democratas.

“E, como já disseram alguns de nossas maiores lideranças, não será surpresa se, através do amplo diálogo e análise do contexto atual e futuro, o partido ratificar para esse apoio. Pelo contexto atual, o apoio ao prefeito é um caminho natural, como já definido por muitos dentro do partido”.

Mandetta: aliança seria ‘coerência’

Ex-ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, uma das principais lideranças do Democratas em Mato Grosso do Sul e que, mesmo antes de deixar o cargo, comentava sobre eventual apoio ao atual chefe do Executivo municipal, de quem é primo, reforça a possibilidade.

“É um caminho. O partido apoiou a chapa Marcos e Adriane [vice-prefeita Adriane Lopes, do Patriota]. O prefeito externou a vontade de manter a chapa, o que respeitamos”, disse sem confirmar se a repetição do cenário é esperado em 2020.

“Qualquer alteração da chapa passa pelo Democratas que tem quadros para compô-la. E tem coerência política por estar com o prefeito desde a construção do plano de governo”, conclui.

Contudo, deixou em aberto a possibilidade, postura que adotou desde as primeiras indagações sobre a conjuntura política em 2020, que a legenda ‘tem quadros para disputar as eleições’.

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