Em ano eleitoral, a ALMS (Assembleia Legislativa de ) começa a enfrentar dificuldade na formação das comissões e lideranças devido ao interesse dos deputados estaduais de participar ativamente do pleito – seja como candidatos a prefeito em municípios do interior do Estado ou apoiando candidatos a vereadores que integram suas bases.

“É um ano muito complicado, é um ano de muita demanda, um ano eleitoral, com a eleição municipal, de prefeitos e vereadores. Eu sou presidente partidário, então eu tenho uma demanda muito forte no interior do Estado. Então eu vou avaliar isso agora, essa semana ainda, com a minha equipe, se é viável se manter ou não”, adiantou o presidente da CCJ (Comissão de Constituição e Justiça), deputado estadual (Patriotas).

De acordo com ele, os trabalhos na comissão legislativa geraram muita demanda em 2019, com desgaste que não seria possível enfrentar junto com as articulações eleitorais. “A gente precisa também correr o Estado este ano por ser um ano eleitoral”, justificou. 

Enquanto a nova composição não é definida, a CCJ não irá se reunir na terça-feira (05). Na próxima sessão, devem ser formados os blocos que terão direito a indicar um representante cada que, com o indicado dos tucanos, completam os cinco integrantes necessários. Ainda não há, contudo, definição de quem estará à disposição para os cargos.

Presidente da Casa de Leis, o deputado estadual Paulo Correa (PSDB) disse que o comportamento da ALMS com os líderes durante as eleições municipais ainda será discutido. “Vamos nos preparar pra isso. Deputados pré-candidatos reconhecem que não vão poder participar nas comissões da Casa. Eles reconhecem por conta da agenda”, afirmou. Ele assegurou, contudo, que a Assembleia sempre consegue ‘fazer com que as regras sejam seguidas' em ano eleitoral.

Dentre as pautas prioritárias listadas pelo presidente para 2020, Correa apontou a reforma tributária. “Temos pautas importantes, mas daqui pra frente o Brasil está crescendo e Mato Grosso do Sul está preparado pra crescer”, finalizou.