Vereadores do PSDB negam articulação para barrar CPI dos Ônibus, mas não assinam

Apontados pelo vereador Vinicius Siqueira (DEM) como maiores vozes contrárias à CPI dos Ônibus na Câmara Municipal de Campo Grande, João César Mattogrosso e Delegado Wellington, ambos do PSDB, negam qualquer tentativa de barrar a criação da Comissão Parlamentar de Inquérito e afirmam não terem sido procurados pelo democrata para apoiá-lo na empreitada. Principal alvo […]

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Delegado Wellington e João César Mattogrosso durante sessão na Câmara de Vereadores. (Foto: Divulgação/Assessoria)
Delegado Wellington e João César Mattogrosso durante sessão na Câmara de Vereadores. (Foto: Divulgação/Assessoria)

Apontados pelo vereador Vinicius Siqueira (DEM) como maiores vozes contrárias à CPI dos Ônibus na Câmara Municipal de Campo Grande, João César Mattogrosso e Delegado Wellington, ambos do PSDB, negam qualquer tentativa de barrar a criação da Comissão Parlamentar de Inquérito e afirmam não terem sido procurados pelo democrata para apoiá-lo na empreitada.

Principal alvo das críticas, João César Mattogrosso acha que os ataques do colega são fruto de uma “questão pessoal”. Presidente do diretório do PSDB na Capital, o tucano afirma que não tem esse poder todo de articulação, como Vinicius sugere, sendo que dois membros do seu partido assinaram o requerimento solicitando a instauração da CPI, André Salineiro e Dr. Livio.

“Como é que eu tenho esse poder de articulação, se nem meu partido votou de acordo com a liderança. Ele [Vinicius] está tentando me colocar contra a população”, avalia Mattogrosso. “Primeiro que ele nem pediu [assinatura] para mim, não pediu para o Delegado [Wellington], e não pediu para várias pessoas. Ele é um vereador de fala. Ele está vendo que ano que vem está chegando a eleição e até agora não conseguiu entregar nada daquilo que falou”.

Delegado Wellington confirma que não foi procurado pelo democrata e reitera que o colega quer transformar a questão do ônibus em “palanque eleitoral”.

“Inicialmente ele sequer veio falar comigo, já que ele não possui liderança nenhuma na Casa de Leis. Ele fez uma fala hipócrita na tribuna já condenando a todos. […] Ele não tem procuração para falar por mim e tão pouco (sic) tem trabalhado para resolver os problemas da Capital”, avalia Wellington.

Apesar de não serem procurados para assinar o requerimento, Mattogrosso e Wellington não pretendem apoiar a instauração da CPI, por enquanto, pois avaliam que é necessário analisar a questão com mais cuidado antes de partir para a criação de uma comissão de inquérito.

CPI dos Ônibus

Apresentado no dia 25 de junho, o requerimento para abertura da CPI precisa de dez assinaturas e até o momento conta com cinco, tendo assinado os vereadores: Vinicius Siqueira (DEM), André Salineiro (PSDB), Cida Amaral (PROS), Dr. Loester (MDB) e Dr. Lívio Viana (PSDB).

Em meio às discussões sobre o transporte público de Campo Grande, a Câmara Municipal marcou para 15 de julho uma audiência para debater o assunto. A reunião pública foi convocada pela Comissão Permanente de Transporte e Trânsito.

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