Siqueira diz que vereador do PSDB atua para barrar CPI dos Ônibus na Câmara

“Hoje temos como maior articulador contra a CPI do Ônibus aqui na Câmara, na minha opinião, João César Mattogrosso”. A frase é do vereador Vinicius Siqueira (DEM), que foi à Casa de Leis neste sábado (6) acompanhar o ato de filiação do PSL. Ele afirma que o trabalho de bastidores do vereador do PSDB impede […]

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Candidato Vinicius Siqueira (Foto: Divulgação/AssCom)
Candidato Vinicius Siqueira (Foto: Divulgação/AssCom)

“Hoje temos como maior articulador contra a CPI do Ônibus aqui na Câmara, na minha opinião, João César Mattogrosso”. A frase é do vereador Vinicius Siqueira (DEM), que foi à Casa de Leis neste sábado (6) acompanhar o ato de filiação do PSL. Ele afirma que o trabalho de bastidores do vereador do PSDB impede que a CPI evolua.

Apresentada por Siqueira com cinco assinaturas, a proposta de CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) não recebeu mais nenhuma assinatura. Além do propositor, o requerimento recebe apoio dos tucanos André Salineiro e Dr. Lívio, além de Cida Amaral (Pros) e Dr. Loester (MDB) para apurar várias denúncias de mal serviço prestado.

“É um problema [atuação contrária de João César], pois eles tem uma bancada muito grande, o João é presidente municipal PSDB, tem vários votos, tem bancada muito forte e acaba impedindo que CPI consiga assinaturas e funcione”, dispara Siqueira.

O vereador ainda indaga querer saber o motivo de tais articulações contrárias, argumentando que toda a população quer saber o que está acontecendo no Consórcio Guaicurus, responsável pelo transporte coletivo campo-grandense. “Todos querem saber se tem irregularidade ou não”, destaca o democrata, que completa.

“Tenho apresentado irregularidades sérias na tribuna e é muito estranho não querer investigar. Investigue, se não houver problema, a gente divulga que não tem problema. Mas é saudável investigar”, justifica Vinicius, que também avalia a postura de Lívio e Salineiro como “mais independente” com relação ao PSDB.

Ele ainda comenta que a articulação de base feita por Mattogrosso, mesmo não interferindo nas decisões dos dois citados, acaba influenciando na tomada de decisões de outros partidos. Ele ainda diz que há vereadores que procuram fiscalizar e investigar mais situação, enquanto outros não.

“Podemos citar, por exemplo, o Delegado Wellington (PSDB), que tem por natureza investigar e não assina a CPI. A primeira que pedi, da Santa Casa, em um primeiro momento ele também não assinou. Muito estranho um delegado que não gosta de investigar”, conclui Siqueira.

A reportagem tentou contato telefônico com os vereadores João César Mattogrosso e Delegado Wellington para que eles pudessem comentar as declarações do colega de vereança, contudo, até o fechamento do texto, não obteve êxito.

Em oportunidade anterior, João afirmou que não houve orientação específica do diretório municipal do PSDB aos vereadores quanto a postura a ser tomada diante da CPI, ficando os seis do partido na Câmara de Campo Grande liberados para decidirem, por conta própria, se assinariam ou não o requerimento.

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