‘Vai ser um termômetro’, diz Ovando sobre manifestação pró-Bolsonaro

“A hora em que você vir a população na rua vai ter ideia de como a coisa está: se apoiando ou não o presidente”, adiantou o deputado federal Luiz Ovando (PSL) sobre os atos pró-Governo Federal que estão marcados para o próximo domingo (26). Na avaliação do parlamentar, o movimento servirá como “termômetro” para a gestão […]

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“A hora em que você vir a população na rua vai ter ideia de como a coisa está: se apoiando ou não o presidente”, adiantou o deputado federal Luiz Ovando (PSL) sobre os atos pró-Governo Federal que estão marcados para o próximo domingo (26). Na avaliação do parlamentar, o movimento servirá como “termômetro” para a gestão de Jair Bolsonaro (PSL). Ele avalia, contudo, que as pessoas apoiam muito o presidente e “tranquilamente” irão comparecer.

“Mas a gente não pode fechar os olhos pra realidade”, admitiu, sobre a possibilidade de os eleitores de Bolsonaro não irem, de fato, às ruas. Em Campo Grande, a organização do evento espera cerca de duas mil pessoas.

Entre as pautas da manifestação está o apoio à Reforma da Previdência. Segundo Ovando, estatísticas às quais os parlamentares têm acesso demonstram que 61% da população aprova a Reforma da Previdência. A intenção é aumentar o apoio para 75%.

O problema, segundo ele, é que a esquerda está conturbando alguns pontos da votação. Entre as questões da reforma que ainda precisam ser discutidas, ele aponta as aposentadorias de aposentados rurais, professores e policiais.

Travando a pauta

“A gente que esta na Câmara percebe que há um posicionamento claro da oposição a obstruir toda e qualquer tentativa de avanço, tudo que é feito é pra atravancar”, criticou.

Segundo ele, a prova disso foi a convocação do ministro da Educação para se manifestar no Plenário sobre o contingenciamento feito em universidades e institutos federais, criando uma situação polêmica, quando o assunto deveria ter sido discutido na Comissão de Educação.

Sobre as ações de Bolsonaro, Ovando diz que todos querem “resolução imediata”, mas existem coisas em casa que não se pode mudar “subitamente” porque dependem de conversas. Mesmo assim, ele avalia que o presidente já fez “o que tinha que ser feito” e o que dependia dele. Agora, as situações precisam ser decididas no Congresso Nacional.

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