Subsecretário exonerado da Saúde do DF era ficha suja por eleições em MS

A exoneração de Marcelo Henrique de Mello da função de subsecretário de Atenção Integral à Saúde do Distrito Federal ocorrida na última quinta-feira (11) foi consequência de condenação dele por compra de voto durante eleições em Mato Grosso do Sul, em 2012. Marcelo Henrique foi exonerado da Secretaria de Saúde “a pedido”, conforme consta no […]

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A exoneração de Marcelo Henrique de Mello da função de subsecretário de Atenção Integral à Saúde do Distrito Federal ocorrida na última quinta-feira (11) foi consequência de condenação dele por compra de voto durante eleições em Mato Grosso do Sul, em 2012.

Marcelo Henrique foi exonerado da Secretaria de Saúde “a pedido”, conforme consta no Diário Oficial da União da última quinta-feira. Ele atuava como diretor de Estratégia da Saúde da Família. A nomeação dele foi feita pelo governador Ibaneis Rocha (MDB) em 30 de janeiro. Ele ganhava mais de R$ 12 mil mensais.

A ficha suja de Marcelo tem origens em Mato Grosso do Sul, conforme apurou o G1. Ele concorreu eleição em 2012 para prefeito de Jardim, cidade distante 238 quilômetros de Campo Grande.

De acordo com a legislação eleitoral, Marcelo não poderia ter sido nomeado para a função porque está inelegível até o ano que vem.

“Conforme sentença proferida pela Juíza da 22ª Zona Eleitoral e mantida pelas instâncias superiores, Marcelo Henrique de Mello foi condenado por compra de voto nas Eleições de 2012 e está inelegível até outubro de 2020”, diz o Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso do Sul.

Segundo a defesa do ex-subsecretário, houve recurso ajuizado no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) para tentar reverter a condenação do tribunal de Mato Grosso do Sul, mas o recurso foi rejeitado pelo ministro Og Fernandes em 21 de março deste ano.

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