Soraya indica mulheres de MS para homenagem de Direitos Humanos e Defesa dos Deficientes
O Senado Federal irá homenagear, nos próximos dias, grandes personalidades e instituições que prestam ou restaram serviços relevantes à sociedade. Do Mato Grosso do Sul, a senadora Soraya Thronicke indicou a irmã Sílvia Vecellio Sai, do Hospital São Julião, e a fisioterapeuta Sônia Regina Diamante de Sousa. Elas serão agraciadas com a comenda Dom Hélder […]
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O Senado Federal irá homenagear, nos próximos dias, grandes personalidades e instituições que prestam ou restaram serviços relevantes à sociedade. Do Mato Grosso do Sul, a senadora Soraya Thronicke indicou a irmã Sílvia Vecellio Sai, do Hospital São Julião, e a fisioterapeuta Sônia Regina Diamante de Sousa. Elas serão agraciadas com a comenda Dom Hélder Câmara, por serviços relevantes prestados em defesa dos direitos humanos, e com a comenda Dorina Gouvêa Nowill, por serviços relevantes prestados em defesa dos deficientes, respectivamente.
Segundo a senadora Soraya Thronicke, a indicação da Irmã Sílvia se deu ao grande exemplo de vida da religiosa, por ela ter sido fiel à sua missão de resgate da dignidade humana dos hansenianos e toda a sua luta à frente do Hospital São Julião. Já em relação à fisioterapeuta Sônia, a senadora Soraya Thronicke lembra que a profissional tem o olhar voltado para a melhoria na qualidade de vida de seus pacientes, criando um equipamento que faz a diferença na vida deles.
“É com muito orgulho que o Mato Grosso do Sul, terra fértil em todos os sentidos, possa mostrar para o Brasil um pouco da história dessas duas grandes mulheres, a irmã Sílvia e a fisioterapeuta Sônia. Torço para que sirvam de exemplo para os que trilham a mesma jornada, de fazer a diferença!”, destaca a senadora Soraya Thronicke.
Irmã Sílvia Vecellio Sai Salesiana, nascida em Auronzo na Itália, em 1931, começou sua missão social no magistério do Colégio Auxiliadora, levando as suas alunas à periferia de Campo Grande. Numa das visitas, conheceu o educandário Getúlio Vargas, onde estavam os filhos dos hansenianos, separados dos seus pais, internados compulsoriamente no Leprosário São Julião.
Nos anos 60, a Irmã Sílvia fazia constantes visitas ao educandário, levava donativos e informações dos hansenianos aos seus filhos. Já no final da década de 60, ela trouxe um grupo de voluntários italianos que, junto com colaboradores brasileiros e religiosos, começaram uma verdadeira revolução no Asilo Colônia São Julião.
Em 1970 esse grupo fundou a Associação de Auxílio e Recuperação dos Hansenianos. Esses foram os primeiros passos do longo caminho para a recuperação da dignidade humana para os hansenianos, além da derrubada do estigma e do preconceito sofrido por eles e seus familiares isolados, desde a década de 1940.
Irmã Sílvia não mediu esforços para aumentar os espaços, a construção de prédios, oferecer atividades esportivas, de lazer e construiu uma capela para melhorar a assistência aos seus moradores. Construiu ainda o Centro de Apoio ao Migrante, casa de apoio que abriga até setenta pessoas e a Casa Vovó Túlia, que abriga crianças de até 4 anos, separadas dos pais por processo judicial.
A Irmã Sílvia continuou o seu trabalho no ex-asilo, hoje com a categorização de Hospital de Retaguarda, onde mantém o cuidado com as pessoas que, mesmo recuperadas da hanseníase, não conseguiram recuperar seus vínculos familiares.
Sônia Regina é fisioterapeuta e a criadora do Sistema Gravither — uma Abordagem Terapêutica. O equipamento criado e desenvolvido por ela trata os pacientes com sequelas neuromotoras moderadas a graves, e utiliza como recurso complementar um equipamento antigravitacional, composto por molas de constante elástica variada, macacão para sustentação do corpo e outros acessórios de alinhamento.
O sistema visa dar liberdade às mãos do fisioterapeuta para manipular as condições iniciais, através de posturas favoráveis à produção de torques, a fim de melhorar o equilíbrio entre forças internas e externas, favorecendo o desempenho das tarefas propostas e o fortalecimento muscular em pacientes com sequelas de Parkinson, Acidente Vascular Cerebral, Atrofia Muscular Espinhal, Síndrome de Down e patologias ortopédicas. Promove segurança espacial e, na terapia, a oportunidade de superar as limitações do corpo impostas pela lesão, experimentando novas sensações.
(Com assessoria)
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