O vereador não pertence mais ao SD (), presidido nacionalmente por Paulinho da Força. Simpatizante do presidente Jair Bolsonaro (PSL), o parlamentar declarou nesta terça-feira (6) na Câmara de Campo Grande que deve procurar uma sigla que tenha mais a ver com seu posicionamento político.

O anúncio foi feito durante a sessão e Cury solicitou para que a Mesa Diretora o trate como parlamentar sem partido. “Foi uma decisão muito pensada e oficializada na semana passada. Tenho aval da Justiça Eleitoral”, comentou. Com isso, o SD não deve solicitar o cargo ao vereador.

Paulo Pereira da Silva é presidente do SD, metalúrgico, sindicalista e político brasileiro e também o atual presidente nacional da central sindical Força Sindical. Cury diz estar mais alinhado ao presidente Jair Bolsonaro e acredita que ficar no SD vai contra seu pensamento político.

“É uma questão pessoal e política. Principalmente política, por uma questão de incompatibilidade. Estou conversando com partidos mais alinhados, até a próxima semana devo decidir”, declarou.

Cury alega que está conversando com alguns partidos e que ainda não decidiu para qual deve ir, apesar de já ter recebido convites de colegas da Câmara para algumas siglas.

Ainda em maio, Cury disse que deveria tomar a decisão. O edil disse estar “descontente” com as posições do presidente nacional partido, crítico do governo Bolsonaro.

“Estou bastante desconfortável com a orientação nacional. Eu vejo o Paulinho da Força completamente na contramão do que o país precisa. Eu não me sinto, por exemplo, em condições de responder, se alguém me perguntar, se eu apoio as ideias dele”, explicou Cury ao Jornal Midiamax, à época.

No entanto, o deputado não deve ir para o PSL. Além de negar que estivesse em conversa com o partido, Cury inclusive encaminhou pedido ao presidente da Câmara Rodrigo Maia para ‘enquadrar' Loester Trutis (PSL) por declarações no Twitter.