Simone sugere que Assembleia chame Energisa para explicar aumento

Após reunião com a Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) a senadora Simone Tebet (MDB) sugeriu que a ALMS (Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul) convoque a Energisa, concessionária de abastecimento de energia do Estado, para explicar o motivo do aumento na conta de luz ser de 12,39%. De acordo com a parlamentar, apesar […]

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Após reunião com a Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) a senadora Simone Tebet (MDB) sugeriu que a ALMS (Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul) convoque a Energisa, concessionária de abastecimento de energia do Estado, para explicar o motivo do aumento na conta de luz ser de 12,39%.

De acordo com a parlamentar, apesar da justificativa usada pela concessionária de que pagou mais caro pela energia destinada a Mato Grosso do Sul e de que há muito imposto incidido sobre o valor, ainda assim não haveria motivo para um aumento muito acima da inflação.

“Eles vêm com o argumento de que é porque se cobra muito imposto em cima da energia elétrica, mas isso é assim em todos os anos. O que não justifica esse aumento acima da inflação, que não chega a 3%. Daqui nós tivemos uma pequena resposta, a resposta maior vai ter que ser dada pela Energisa. Espero que a Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul possa convocar a concessionária para que ela possa explicar que custo a mais é esse além da inflação e da compra dolarizada da energia, que ela colocou no processo para conseguir esse reajuste”, declarou a senadora.

Ainda segundo a explicação de Simone, a compra da energia no Estado é feita através de Itaipu, que vende o produto em dólar. “O dólar variou muito em um ano, isso a gente entende”, completou.

O reajuste da tarifa pedido pela Energisa foi aprovado pela Aneel e divulgado nesta semana. O aumento de 12,39% será percebido pelos consumidores de Mato Grosso do Sul a partir de segunda-feira (8).

A concessionária de energia elétrica afirma que o aumento é calculado de acordo com duas parcelas: A e B. A parcela A é composta pelo custo de geração, transmissão e encargos setoriais, o que representa 9,32% do reajuste. Já a parcela B corresponde aos custos de distribuição de energia elétrica em todo o estado, referentes aos serviços prestados pela Energisa, que tiveram um aumento de 3,7%.

Apesar dos esclarecimentos apresentados na Agência, para Simone, a conta não fecha e ela quer que a concessionária explique esses números mais detalhadamente. “Além da inflação, do custo operacional do contrato, do preço da energia que eles compraram em dólar no abril do ano passado, que custo a mais é esse que a Aneel não conseguiu nos esclarecer para poder chegar nessa conta?, indagou a parlamentar.

A senadora ainda alertou que em outros estados, a conta poderá subir para até 20%, como na região norte do país. “Mato Grosso do Sul é o primeiro a ser reajustados, os outros viram nessa ordem, entre 12, 13, 15, alguns Estados 16, 17%, porque depende de cada região, de onde ele compra energia”.

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