Para Siqueira, gasto com projeto de hotel supera o da construção de moradias
Os gastos com a compra e reforma do Hotel Campo Grande para acomodação de 117 famílias, conforme projeto proposto pela prefeitura da Capital, irão superar os gastos que a administração teria com a construção de moradias populares. A avaliação é do vereador Vinícius Siqueira (DEM), que criticou o valor a ser gasto por família acomodada. […]
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Os gastos com a compra e reforma do Hotel Campo Grande para acomodação de 117 famílias, conforme projeto proposto pela prefeitura da Capital, irão superar os gastos que a administração teria com a construção de moradias populares. A avaliação é do vereador Vinícius Siqueira (DEM), que criticou o valor a ser gasto por família acomodada.
“A prefeitura vai gastar R$ 38 milhões pra comprar um prédio velho, com encanamento estourado, fiação antiga, cheio de infiltração, pra reformar e assentar famílias. Se esses recursos fossem investidos em uma área municipal mais afastada economizariam”, avaliou.
Na avaliação dele, não há problema em alocar moradias destinadas a famílias de baixa renda na região central, mas em gastar mais do que o necessário para reduzir o déficit habitacional. Siqueira afirma que cerca de R$ 40 mil seriam suficientes para a construção de cada casa popular. No caso do hotel, que conta com 260 aposentos, com a intenção de acomodar 117 famílias o custo total por unidade será de cerca de R$ 324 mil.
Ele lembrou ainda que como as unidades atuais possuem somente quarto e banheiro, o custo de construção de cozinhas será alto. E haverá gastos estruturais, como a substituição de encanamento antigo. “O problema é de dinheiro público. Nós temos que usar da melhor forma. E a a melhor forma não é comprando um prédio velho pra gente reformar”, criticou.
Comprar e reformar
A proposta, que ainda depende de recursos federais, prevê a reestruturação do antigo Hotel Campo Grande, que possui 260 aposentos, para 117 unidades habitacionais. Das novas moradias, 57 seriam apartamentos de 30,98m² e 65 unidades de 28,15m².
Essas moradias seriam destinadas às pessoas de baixa renda, ou seja, que ganham até 5 salários mínimos, sendo prioridade quem ganha até 3, segundo arquiteto Gabriel Gonçalves, diretor de Habitação e Programas Urbanos da Emha (Agência Municipal de Habitação).
O anúncio feito pela prefeitura de que estava em busca de recursos para colocar o projeto em prática dividiu opiniões. De um lado, comerciantes temem que o prédio se transforme em um ‘favelão’. Por outros, especialistas apontam que a medida de incentivar moradias no Centro segue tendência mundial.
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