‘Não é agradável, mas é necessário’, diz João Rocha sobre Reforma da Previdência
O presidente da Câmara de Campo Grande, João Rocha (PSDB), afirmou nesta terça-feira (16) que os vereadores, ao aprovarem a reforma relâmpago da Previdência, entraram em seara que não é agradável para ninguém, mas era necessária. Ele ainda argumentou usando como exemplo as reformas estadual e federal. “Esse processo vem acontecendo no Brasil e já […]
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O presidente da Câmara de Campo Grande, João Rocha (PSDB), afirmou nesta terça-feira (16) que os vereadores, ao aprovarem a reforma relâmpago da Previdência, entraram em seara que não é agradável para ninguém, mas era necessária. Ele ainda argumentou usando como exemplo as reformas estadual e federal.
“Esse processo vem acontecendo no Brasil e já aconteceu em Mato Grosso do Sul. Veio para a Câmara um projeto extremamente enxuto, que é alteração de alíquota de 11% para 14%. Hoje a prefeitura faz um aporte mensal de R$ 13 milhões ao IMPCG. Esse é o déficit que tem no instituto”, explica o vereador.
Rocha ainda ressalta que, pelos motivos elencados, era necessário tomar tais medidas. “Nós não estamos inventado a roda. Tamos apenas seguindo aquilo que já acontece em nível federal e estadual. O patronal [taxa paga pela prefeitura] vai aumentar também, passando de 14% para 22%”, conclui o presidente da Câmara.
A alíquota de 22% que o Executivo e o Legislativo deverão repassar à previdência municipal é o valor mínimo, conforme emenda apresentada à proposta. “Claro que nós sabemos que não é agradável, não é agradável para ninguém, nem para mim, é necessário”, revela Rocha ao falar sobre a conveniência da votação.
Reflexos nas eleições de 2020
Já sobre os reflexos que a aprovação do aumento de alíquota pode trazer nas eleições de 2020, Rocha é cauteloso ao comentar a situação. “Isso é o povo que vai saber. Se trabalharmos, temos a obrigação de fazer, esse é o papel. Pensando se nós vamos ter voto ou não, acho que nós não seríamos dignos de estar representando o cidadão”.
O vereador também diz que, por vezes, são votados projetos que não agradam a população. “Nenhum vereador vai lá e vota feliz da vida tendo que aumentar uma alíquota como foi hoje. Nós estamos felizes em ter votado isso? É lógico que não. Mas a necessidade nos exige e assim nós cumprimos com as nossas obrigações”, diz.
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