Na China, Tereza Cristina faz acordo para ampliar investimento em açúcar e etanol

No segundo dia de agenda na China, a ministra Tereza Cristina (DEM) conseguiu acordo para a criação de grupo de trabalho para debater política sobre comércio de açúcar e etanol entre os dois países. A viagem é a segunda neste ano feita ao país asiático. Em maio, a ida ao maior parceiro comercial do Brasil […]

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No segundo dia de agenda na China, a ministra Tereza Cristina (DEM) conseguiu acordo para a criação de grupo de trabalho para debater política sobre comércio de açúcar e etanol entre os dois países. A viagem é a segunda neste ano feita ao país asiático. Em maio, a ida ao maior parceiro comercial do Brasil rendeu a habilitação de novas 25 plantas frigoríficas brasileiras.

Nesta terça-feira (22), a ministra participou de mais uma reunião em Pequim, desta vez com o presidente da Cofco, Jun Lyu. No encontro com o executivo representante do maior grupo processador de alimentos chinês, Tereza Cristina foi informada de que eles pretendem ampliar investimento em quatro plantas de açúcar no Brasil.

No encontro, o executivo Jun Lyu informou também que estará no Brasil em novembro, junto com a comitiva do presidente chinês, Xi Jinping, para a Cúpula do Brics, formado pelo Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul.

Ampliando a pauta de exportações 

No país asiático, a ministra enfatizou que além de açúcar e álcool, o Brasil tem condições de fornecer cada vez mais produtos agropecuários de qualidade para o mercado chinês, entre eles milho, sorgo, gergelim e amendoim. De acordo com ela, a intenção é diversificar as vendas para o mercado chinês.

Na segunda visita deste ano à China, Tereza Cristina negocia a ampliação da pauta exportadora. Na prática, a intenção é incluir caroço de algodão, proteína concentrada de soja, material genético avícola, melão, uva e miúdos suínos.

Na área de infraestrutura, ela propôs que os chineses invistam na logística brasileira por meio ferrovias e portos, que atualmente configuram o principal gargalo para o escoamento da produção agropecuária nacional.

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