O vereador Júnior Longo (PSB), presidente da Comissão de Transportes da Câmara de , mesmo tendo dito que foi ignorado pelo Consórcio Guaicurus em diversas ocasiões, se posicionou contrário a abertura da CPI dos Ônibus e não assinou o requerimento proposto pelo vereador Vinicius Siqueira (DEM).

“Acho que temos algumas etapas a serem cumpridas. E não vi na sua fala [discurso de Vinícius na tribuna] trazendo assuntos concretos, dizendo ‘teve uma irregularidade nisso'. Agora, se a gente for fazer uma CPI porque acha que está errado, acho que é um instrumento muito sério para a gente entrar por esse caminho”, comenta Longo.

Ele ainda salientou as ações de fiscalização e necessidade de averiguar as denúncias feitas na imprensa sobre os ônibus estarem parados. Nesta quarta-feira (16), Longo e o vereador Valdir Gomes (PP) devem ir ao terminal , onde vão averiguar as condições do pátio, limpeza dos banheiros, entre outros.

Além disso, uma audiência pública está marcada para acontecer em 17 de julho para avaliar a situação, antes da possível abertura de CPI sobre o transporte público de Campo Grande. A vistoria de amanhã acontecerá justamente para buscar subsídios à discussão a ser feita na audiência de julho, explica Longo.

A proposta para criação de CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) para investigar as denúncias sobre possível descumprimento do contrato de concessão do transporte coletivo de Campo Grande foi recebida hoje na Câmara.

O requerimento chegou já assinado por cinco vereadores, sendo preciso mais cinco para que fosse aberta a apuração. A base de (PSD) resistiu à ideia hoje, afirmando que é necessário tentar outra forma de diálogo antes de uma CPI.

Entre os parlamentares que assinaram o requerimento entre à Casa de Leis pedindo a instauração de comissão de inquérito, estão Vinicius Siqueira (DEM), (PSDB), Cida Amaral (Pros), Dr. Loester (MDB) e Dr. Lívio Viana (PSDB).