Governo assina acordo com a Bolívia e faz avançar projeto de termelétrica na fronteira
Acordo assinado pelo governador Reinaldo Azambuja com o presidente da Bolívia, Evo Morales, fez avançar o projeto de construção de usina termelétrica em Ladário com investimentos privados de 300 milhões de dólares. O compromisso foi assinado nesta terça-feira (4) em Santa Cruz de La Sierra. No documento, a estatal boliviana YPFB (Yacimientos Petrolíferos Fiscales Bolivianos […]
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Acordo assinado pelo governador Reinaldo Azambuja com o presidente da Bolívia, Evo Morales, fez avançar o projeto de construção de usina termelétrica em Ladário com investimentos privados de 300 milhões de dólares. O compromisso foi assinado nesta terça-feira (4) em Santa Cruz de La Sierra.
No documento, a estatal boliviana YPFB (Yacimientos Petrolíferos Fiscales Bolivianos S/A) compromete-se a fornecer 1,1 milhão de metros cúbicos de gás natural por dia para a Termelétrica Fronteira, combustível por meio do qual será feita a produção de energia elétrica. Já o investimento para a construção da usina será feito pela Camaçari RJ Participações.
“Vamos poder juntos, governo boliviano, governo de Mato Grosso do Sul, a Global e a Camaçari gerar energia, então vocês, além de fornecer o gás, vão ser sócios de um empreendimento que vai poder gerar energia e irrigar as linhas de transmissão no Brasil”, afirmou o governador Reinaldo Azambuja na solenidade.
Reinaldo destacou também a parceria com o governo boliviano que tem expandido parcerias comerciais. Além do gás, o acordo assinado abrangeu o comércio de uréia. “Poder fazer essa parceria na importação de uréia e do potássio é importante. O Brasil importa todo o potássio consumido de outros países e hoje podemos ter outra oportunidade que é a compra do potássio produzido na Bolívia para a produção agropecuária no Brasil”, completou.
Termelétrica
Pelo projeto da nova usina, que ficará situada entre Ladário e Corumbá, a Camaçari investirá cerca de 300 milhões de dólares para produzir 266,462 megawatts de energia elétrica. A empresa pretende participar do leilão de energia que será realizado em setembro deste ano pela Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica).
Pelas regras, ela precisa apresentar documentação para comprovar que terá disponibilidade do gás natural para manter a termelétrica, daí a importância do acordo assinado por MS com a Bolívia.
Durante a assinatura, Reinaldo convidou autoridades bolivianas a visitarem Três Lagoas para que conheçam o potencial de produção de celulose do município com o intuito que a UFN3 – cujas obras foram paralisadas com 81% de execução e investimento de R$ 4 bilhões – também possa fazer a compra direta do gás boliviano quando iniciar suas atividades. A previsão é que a empresa vá consumir 2,2 milhões de metros cúbicos de gás natural diariamente quando entrar em funcionamento. (Com assessoria)
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