Deputados vão tentar intermediar conversa com a SED antes de fechamento da escola no Flamboyant

Com o anúncio do fechamento da escola Escola Estadual Professor Carlos Henrique Schrader, no Jardim Flamboyant e o protesto pacífico realizado pela diretora e alguns alunos na ALMS (Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul), na manhã desta quarta-feira (20), deputados estaduais vão tentar intermediar uma conversa com a SED (Secretaria Estadual de Educação) para […]

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Deputado Barbosinha (DEM). (Luciana Nassar
Deputado Barbosinha (DEM). (Luciana Nassar

Com o anúncio do fechamento da escola Escola Estadual Professor Carlos Henrique Schrader, no Jardim Flamboyant e o protesto pacífico realizado pela diretora e alguns alunos na ALMS (Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul), na manhã desta quarta-feira (20), deputados estaduais vão tentar intermediar uma conversa com a SED (Secretaria Estadual de Educação) para talvez, evitar o fechamento.

A escola atende 43% de jovens indígenas, da comunidade Marçal de Souza. A explicação para o fechamento, é que há salas ociosas, enquanto no colégio Hércules Maymone, tem vagas. 

Segundo a diretora da Schrader, Vanessa Galvão Miranda, a distância entre as escolas é de 1,5 quilômetro e os indígenas terão que ir a pé. Ela se preocupa com o fato de que muitos, vão desistir da escola.

Líder do governo, o deputado José Carlos Barbosa, o Barbosinha (DEM), disse que nem sempre a questão econômica vai ponderar mais do que uma escola que rende bons frutos. “A Escola Schrader tem um alto índice no Inep, um público indígena grande e ela deve ser olhada com os olhos que merece”.

Barbosinha disse que a Casa de Leis tem o dever de buscar um equilíbrio. “Vamos ver os pontos da SED e os contrapontos da escola. É um colégio diferente, às vezes o econômico tem que ceder espaço pelo bom funcionamento da escola”.

O presidente da Comissão de Desenvolvimento Agrário, Assuntos Indígenas e Quilombolas, Neno Razuk (PTB) considerou grave a informação do fechamento de uma escola que atende alunos indígenas e apresentou números de evasão escolar. “Se fechar, os alunos terão que buscar outro lugar, mais longe, terão desgaste com logística e quem sabe vai ampliar a evasão escolar, que hoje é só de 3%”.

Conforme Cabo Almi (PT) é preciso se preparar para o pior. “Quero dizer para vocês se preparem para uma grande batalha. Estamos vendo várias escolas fechando nesse Estado. Vimos movimentos contra o fechamento, mas que não conseguiram sensibilizar o Poder Executivo. Esse Governo tem se mostrado irredutível do ponto de vista da mudança que ele deseja. Infelizmente, não depende dos deputados estaduais, mas vamos tentar intermediar uma conversa”, ponderou.

 

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