Deputados questionam pesquisa que aponta água contaminada em MS
A reportagem da Agência Pública que apontou existência de agrotóxicos em 64 das 79 cidades de MS foi tema de discussões acaloradas na sessão ordinária desta quarta-feira (17) na Assembleia Legislativa. O deputado estadual Renato Câmara (MDB) usou a tribuna para pedir explicações a fonte de dados e veracidade dos números alarmantes. Câmara, que é […]
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A reportagem da Agência Pública que apontou existência de agrotóxicos em 64 das 79 cidades de MS foi tema de discussões acaloradas na sessão ordinária desta quarta-feira (17) na Assembleia Legislativa.
O deputado estadual Renato Câmara (MDB) usou a tribuna para pedir explicações a fonte de dados e veracidade dos números alarmantes. Câmara, que é presidente da Frente Parlamentar de Recursos Hídricos, solicitou que as empresas responsáveis pelo fornecimento de água em MS apresentem relatórios que comprovem ou neguem as informações.
“Até que as informações se confirmem por órgãos responsáveis, a população não deve se alarmar. Não podemos condenar a qualidade da água precipitadamente”, pontuou Câmara.
O deputado Pedro Kemp (PT), por outro lado, considerou crível a informação que aponta contaminação da água, já que o Estado é conhecido por uso de agrotóxicos, muitos deles proibidos em diversos países. Kemp apresentou, inclusive, requerimento para que o MPMS (Ministério Público Estadual) abra inquérito para averiguar o nível de contaminação dos lençóis freáticos.
“A economia do Estado está alicerçada no agronegócio, que de uma forma ou de outra vai impactar nos mananciais. Estes dados mostram que a política brasileira de agrotóxicos vai na contramão da tendência mundial, por permitir a flexibilização de agrotóxicos sem se importar muito com as consequências para o meio ambiente e à vida das pessoas”, considera Kemp.
O deputado Barbosinha (DEM), que já foi diretor-presidente da Sanesul, comentou que nos 7 anos que esteve à frente da entidade, não houve relato de quantidade substancial de elementos cancerígenos nas águas. “Vamos pedir explicações sobre o grau de fidelidade desse estudo, ouvir as autoridades e acalmar a população”, pontuou.
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