O movimento de abertura da CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) para investigar a concessão do Consórcio Guaicurus, ganhou força após os vereadores de conhecerem a realidade do transporte público, segundo avaliação do , João Henrique Catan (PL).

A reportagem questionou o deputado para saber se ele tem acompanhado a situação do Consórcio na Capital, depois do Midiamax revelar a delação do advogado e ex-consultor do Consórcio Guaicurus, Sacha Reck, em que admite ter havido fraude na licitação em 2012.

Conforme Catan, a CPI deve ser algo rotineiro. “Não deve ser um movimento que cause alarde. Nada mais é o poder legislativo utilizando instrumento que ele tem, que é criar comissão com poderes investigativos e uma CPI determina quebra de sigilo, ligações telefônicas”.

Catan disse ver com naturalidade a instauração da CPI. “Acho que tem que ter maior leque de investigações do parlamento. Integramos poderes e dessa forma a gente auxilia o combate à corrupção”.

Inquérito

O MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul) instaurou um inquérito civil para investigar irregularidades no processo de licitação que culminou na concessão dos serviços de transporte público de Campo Grande ao Consórcio Guaicurus em 2012. O contrato estima faturamento de R$ 3,4 bilhões durante seus 20 anos de vigência.