Azambuja sai em defesa de Marun para cargo de conselheiro: “desrespeito”

Após circular a informação de que Carlos Marun (MDB) poderia ser exonerado do cargo de conselheiro administrativo da Itaipu Nacional – cargo para o qual foi nomeado por Temer na última semana – o governador de Mato Grosso do Sul, Reinaldo Azambuja (PSDB), saiu em defesa do ex-ministro. Segundo o governador, além da competência técnica, […]

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Após circular a informação de que Carlos Marun (MDB) poderia ser exonerado do cargo de conselheiro administrativo da Itaipu Nacional – cargo para o qual foi nomeado por Temer na última semana – o governador de Mato Grosso do Sul, Reinaldo Azambuja (PSDB), saiu em defesa do ex-ministro.

Segundo o governador, além da competência técnica, Marun também foi grande articulador em MS como ministro. Para o tucano, rever a nomeação de Temer seria, portanto, ofensivo.

“Embora isso seja uma prerrogativa do governo Federal, seria um desrespeito a todos nós. É evidente que Marun contribuiu muito para MS como ministro. Desde o empenho de verba para as obras de ampliação do aeroporto, como a questão da compensação ambiental no Rio Taquari até mesmo a ponte de Porto Murtinho. Marun conseguiu empenhar muitos recursos que beneficiaram o Estado, como os que garantiram a aquisição de radares de baixa altitude na fronteira”, declarou.

De acordo com informações publicadas nesta quarta-feira (2) pelo jornal Estadão, a nomeação de Marun para o cargo de conselheiro administrativo da Itaipu Nacional estaria ameaçada porque o presidente Bolsonaro compromissou-se a nomear apenas técnicos para cargos do segundo escalão – no qual está a vaga de conselheiro da Itaipu.

Por conta disso, o ex-ministro reforçou que tem competência técnica para ocupar o cargo, que tem salário mensal de cerca de R$ 27 mil.

“Eu me sinto preparado, pois sou engenheiro, sou advogado, conheço a Itaipu desde a obra, já que como estagiário de engenharia andei por lá conhecendo detalhes técnicos dessa excepcional construção. Como morador em MS, conheço de forma especial as relações entre o Brasil e o Paraguai e como ministro aprofundei meu conhecimento sobre a governança de Itaipu”, destacou ao Jornal Midiamax.

Vai ficar

Pouco tempo após a publicação das primeiras matérias, o próprio Marun comunicou o Jornal Midiamax, por WhatsApp, que Bolsonaro voltou atrás e não irá rever decisão de Temer. Ou seja, Marun será mantido no cargo, que vai até maio de 2020.

“Recebi agora mesmo a ligação de Ônyx [Lorenzoni, ministro chefe da Casa Civil] afirmando que despachou com o presidente e que serei mantido no cargo. Estarei portanto exercendo esta função com o mesmo empenho que dediquei a todas as funções que exerci”, declarou o ex-ministro.

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