Presidente regional era a aposta do partido

Com o fim do período em que secretários da prefeitura podem deixar os cargos para participar das eleições, o presidente regional do PSD e secretário de Governo da Capital, Antônio Lacerda, admite que seria ele o nome do partido indicado para compor uma chapa majoritária ao governo do Estado, mas que desistiu da ideia após conversa com o prefeito Marquinhos Trad.

Com o pedido do chefe do Executivo para que permaneça na administração municipal, Lacerda afirma que o papel do partido nas eleições de outubro é buscar espaço nas eleições para deputados estaduais e federias.

“Vamos ficar mais pela proporcional porque eu seria a indicação do vice [ao governo]. Falei com Marquinhos, mas eu tenho que ficar aqui [na prefeitura], então nesse momento pelo menos nós não temos nenhum outro nome para a disputa da vez”, explicou Lacerda, que esteve no ato de filiação do DEM, no sábado (7).

Sobre eventuais coligações, o presidente regional Partido Social Democrático diz que não há nada definido e que está “conversando com todo mundo”. “Nesse momento nós não temos, portanto, uma eleição majoritária, mas na proporcional poderemos fazer uma composição com ‘a’, ‘b’ ou ‘c’ com mais liberdade”, relatou.

No entanto, com seis meses até o dia da eleição, Lacerda deixa em aberto a possibilidade de mudanças na estratégia da legenda. “A política é muito dinâmica, muda a todo momento, por isso nós vamos observar e, no momento certo, tomaremos todas as decisões que porventura precisamos tomar”, pondera.

Segundo ele, definições concretas devem surgir apenas durante o período das convenções, em julho e agosto, quando os partidos batem o martelo sobre quais serão os nomes escolhidos para ficar à disposição do eleitorado nas urnas no dia 7 de outubro.