Um segundo inquérito será instaurado para apurar as informações coletadas durante as investigações sobre a agressão ao candidato Jair Bolsonaro (PSL), esfaqueado durante cumprimento de agenda no último dia 6, em Juiz de Fora/MG.
Segundo o ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann, o volume de informações é muito grande.
Jungmann informou nesta quarta-feira (19), durante encontro com delegados e oficiais da Polícia Militar, em São Paulo, que se encerra nesta semana o primeiro inquérito referente a agressão, pelo qual foi investigada a autoria e as circunstâncias do crime.
“A PF está empenhada em concluir no prazo. Se faltar alguma perícia ou dado, pede-se mais dois ou três dias, mas não deverá exceder isso”, afirmou o ministro.
Bens apreendidos
O ministro Jungmann disse ainda que, após perícias realizadas no laptop e nos celulares pertencentes ao agressor, Adélio Bispo de Oliveira, concluiu-se que os eletrônicos não eram mais utilizados há um ano.
Entretanto, ainda precisam ser periciados cartões de crédito e os recursos financeiros do agressor, bem como computadores usados por ele, em lan houses. “A polícia fez uma apreensão de seis máquinas e vai olhar tudo o que tem ali dentro”, informou Jungmann sobre os computadores apreendidos.
Reforço na segurança
Raul Jungmann acrescentou ao discurso que serão disponibilizados 25 policiais federais para cada candidato à Presidência. A distribuição desse efetivo será feita diariamente conforme a agenda dos presidenciáveis.
O aumento de reforço na segurança dos candidatos se deu “em decorrência da elevação do nível de alerta provocado por evento crítico no decorrer da campanha”, afirmou a PF em nota, se referindo ao ataque sofrido por Bolsonaro.