“As coisas acontecem em Brasília e eu não posso toda hora ir para saber dos projetos. O gasto em ir é muito maior. É uma mesquinharia imaginar que colocar uma pessoa correta, que sabe dos trâmites e Ministérios cobrando as coisas seria ruim para a cidade. Ruim é ligar para lá para saber e só isso, acabou”, criticou o prefeito de Campo Grande Marquinhos Trad (PSD) nesta quarta-feira (7).

O comentário foi feito pelo prefeito ao ser questionado sobre o projeto do executivo municipal n. 9.079 criando a Diretoria Executiva de Articulação Econômica no Gabinete do Prefeito que é, na prática, um escritório da Prefeitura sediado em Brasília.

O projeto original permitia a nomeação de oito pessoas comissionadas para atuarem no local. Mas os vereadores baixaram a quantidade para cinco. Uma delas deve ser a servidora do Senado Cornélia Jéssica Moreira Manes, que trabalha atualmente com o senador Moka.

“Estou tentando convencê-la. Ela é uma técnica que trabalha há anos no Senado”, admitiu Marquinhos sobre a servidora, que também é aposentada pela Câmara Federal.

Gabinete

O projeto destaca que a diretoria terá a incumbência de identificar “oportunidades e alternativas para a captação de recursos financeiros para implementação de programas e projetos não contemplados ou insuficientemente contemplados com recursos orçamentários próprios, bem como conquistar possíveis parceiros para o desenvolvimento de projetos inovadores para a Administração Municipal”.

Serão nomeadas cinco pessoas, ‘de perfil técnico’, com DCAs 1, 3, dois DCAs 4 e um DCA8, fora auxílios e benefícios porque os servidores terão que morar em outra cidade, que ainda não foram especificados pela Prefeitura.