Índice de reajuste do transporte resulta dos cálculos contratuais, esclarece Marquinhos

(Com Richelieu Pereira) Prefeito de Campo Grande, Marquinhos Trad (PSD) justificou o aumento do passe de ônibus de R$ 3,70 para R$ 3,95 como contratual. “É contratual. O contrato não foi assinado por mim e o contrato tem cláusulas. E nós vivemos em um país que nós devemos cumprir”, justificou. De acordo com Marquinhos, o […]

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(Com Richelieu Pereira)

Prefeito de Campo Grande, Marquinhos Trad (PSD) justificou o aumento do passe de ônibus de R$ 3,70 para R$ 3,95 como contratual. “É contratual. O contrato não foi assinado por mim e o contrato tem cláusulas. E nós vivemos em um país que nós devemos cumprir”, justificou.

De acordo com Marquinhos, o contrato prevê reajuste anual e revisão de cinco em cinco anos. “As cláusulas direcionam para uma fórmula e os aumentos que existem não são de interferência do Executivo municipal. Por exemplo, preço do litro do diesel, o que o prefeito tem com isso? Isso é uma decisão nacional”, disse.

O prefeito justificou ainda o aumento do litro do diesel em quase 8,5%. “Pela fórmula que tem no contrato assinado por outros gestores ela tem impacto de quase 37% no valor do reajuste. Outro ponto de impacto muito forte é o salário dos funcionários que teve um reajuste de quase 6%”, esclareceu.

Acima da inflação

O aumento de R$ 0,25 representa 6,75% de reajuste na tarifa do transporte, ou seja, dois pontos percentuais acima da inflação oficial, de 4,56% nos últimos 12 meses, conforme o IBGE.

A propósito do aumento ter sido 2 pontos acima da inflação,  o prefeito afirmou que o índice aplicado resultou da metodologia de cálculo no contrato, e que o reajuste não pode contratualmente, acima do que prevê o contrato.

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